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    Argentina mantém barreiras a importações do Brasil, diz indústria

    RENATA AGOSTINI
    DE SÃO PAULO

    25/04/2017 02h00

    O governo do argentino Mauricio Macri arrefeceu seu "ímpeto reformista" no comércio exterior, fazendo com que a tarefa de exportar para o país vizinho siga penosa para empresários brasileiros.

    É o que nota a CNI (Confederação Nacional da Indústria) no documento "Agenda Internacional", que será lançado nesta quarta (25).

    O relatório lista as medidas necessárias, na visão de líderes empresariais, para que as vendas da indústria brasileira no exterior cresçam.

    E indica os temas para os quais a CNI direcionará seu lobby no governo neste ano.

    O aparente recuo na atitude do governo argentino —que eliminou barreiras à importação, mas criou outras— frustrou as expectativas da indústria.

    "Exportadores brasileiros ainda registram queixas de demora no processo de liberação de mercadorias", diz o documento.

    Mas a entidade nota que, apesar das restrições, as exportações para a Argentina cresceram quase 5% em 2016, após dois anos de quedas.

    Por causa do potencial de crescimento, a melhoria no comércio com os argentinos está entre as prioridades para a indústria neste ano.

    A aposta da CNI é que a decisão de suspender os direitos da Venezuela no bloco possa liberar os países-membros a se debruçar sobre a agenda econômica.

    Os líderes empresariais voltarão a insistir com o governo sobre a necessidade de o país fechar acordos comerciais.

    O tema ganha novo apelo diante do crescimento do discurso protecionista no mundo e da aplicação de medidas contra produtos brasileiros.

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