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    Chinesa compra fatia da Odebrecht no Galeão, diz Moreira Franco

    DA REUTERS

    25/04/2017 09h58

    Divulgação
    RIO DE JANEIRO, RJ, BRASIL, 10-11-2014: Chineses aguardam verificação de vistos, no aeroporto do Galeão, no Rio de Janeiro (RJ). A medida foi tomada após suspeita de aumento do npumero de vistos falsos. (Foto: Divulgação) ***DIREITOS RESERVADOS. NÃO PUBLICAR SEM AUTORIZAÇÃO DO DETENTOR DOS DIREITOS AUTORAIS E DE IMAGEM***
    Passageiros aguardam verificação de vistos, no aeroporto do Galeão, no Rio de Janeiro

    O ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência, Moreira Franco, confirmou nesta segunda-feira (25) que o grupo chinês HNA vai entrar na concessionária que administra o aeroporto do Galeão, no Rio de Janeiro, a RioGaleão.

    "Felizmente, as coisas se deram de maneira positiva. Os chineses compraram a parte da Odebrecht e, com isso, vamos ter a Changi e o grupo chinês, que é forte", disse Franco, em entrevista para comentar o resultado do leilão de linhas de transmissão de energia, realizado nesta segunda em São Paulo.

    Não foi possível contatar representantes do HNA para comentar o assunto.

    A HNA é operadora de aeroportos, com 13 aeroportos sob sua administração, mas também tem um braço de companhia aérea. Ela é a mesma que em 2015 fechou acordo com a Azul para comprar uma fatia de 23,7% do capital da companhia aérea brasileira.

    Segundo o ministro, a outorga ao governo federal que era devida pela concessionária do Galeão, relativa a 2016, de R$ 919 milhões, foi paga na semana passada, quando a RioGaleão afirmou que desembolsará outros R$ 4,5 bilhões para pagar as parcelas da outorga deste ano, de 2018, de 2019 e parte da de 2020.

    A entrada de um novo sócio era aguardada dentro do governo para que a concessionária pagasse as outorgas em atraso.

    Por conta do envolvimento da Odebrecht na Operação Lava Jato, o grupo teve dificuldades para obter financiamento, o que estava complicando a situação do consórcio.

    Pessoas próximas à negociação para o reescalonamento da dívida da concessionária junto ao governo federal vinham afirmando que a entrada de um novo sócio na RioGaleão era uma exigência do governo para resolver as pendências financeiras do grupo que administra o aeroporto.

    O consórcio RioGaleão venceu o leilão do aeroporto em 2013, com um lance de R$ 19 bilhões, um ágio de quase 300%.

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