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    Partidos aliados de Temer registraram traições na reforma trabalhista

    RANIER BRAGON
    MARIANA CARNEIRO
    DE BRASÍLIA

    26/04/2017 23h23

    Pedro Ladeira/Folhapress
    O deputado Assis Melo (PC do B-RS) se veste de soldador para protestar contra reforma trabalhista
    O deputado Assis Melo (PC do B-RS) se veste de soldador para protestar contra reforma trabalhista

    Praticamente todos os partidos da base de apoio a Michel Temer registraram traições na votação da reforma trabalhista, na noite desta quarta-feira (26).

    A começar do próprio PMDB de Michel Temer. Sete deputados votaram contra o projeto do Palácio do Planalto, entre eles o ex-ministro de Dilma Rousseff Celso Pansera (RJ).

    Proporcionalmente, as maiores infidelidades ocorreram nas bancadas do Solidariedade (8 votos a 5 contra o governo) e do PSB (16 votos contra e 14 a favor), partido que fechou questão contra as reformas de Temer.

    No PPS, que tem dois ministérios no governo Temer, a Defesa e a Cultura, 6 deputados votaram a favor da reforma e 3 contra, entre eles o líder da bancada, Arnaldo Jordy (PA). No PP do líder do governo, Aguinaldo Ribeiro (PB), 9 votos foram contra a reforma e 34, a favor.

    No PR, que controla o Ministério dos Transportes, houve 7 votos contra a reforma, entre eles Tiririca (SP).

    Os partidos mais fiéis da base foram o DEM, com nenhuma traição, e o PSDB, que deu 43 votos a favor da reforma e apenas um contra, o de Geovania de Sá (SC).

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