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    Facebook vai contratar 3.000 funcionários para evitar conteúdo violento

    DA REUTERS

    03/05/2017 13h34

    Dado Ruvic - 2.mai.13/Reuters
    A smartphone user shows the Facebook application on his phone in the central Bosnian town of Zenica, in this photo illustration taken May 2, 2013. Facebook, which once seemed poised to take over the Internet, is showing its limitations: a host of newer services are gaining ground among trend-setting youth; a much-hyped smartphone app has received a tepid response; and grand ambitions such as taking on Google in the search business seem ever more fanciful. To Match Analysis FACEBOOK-COOL/ REUTERS/Dado Ruvic/Files (BOSNIA AND HERZEGOVINA - Tags: SOCIETY SCIENCE TECHNOLOGY BUSINESS) ORG XMIT: TOR634
    Facebook vai contratar 3.000 funcionários para evitar conteúdo violento

    O Facebook vai contratar mais 3.000 funcionários ao longo do próximo ano para responder a denúncias publicação na rede social de material inapropriado e acelerar a remoção de vídeos exibindo assassinatos, suicídios e outros atos de violência, disse o presidente-executivo Mark Zuckerberg nesta quarta-feira (3).

    A contratação do pessoal é um reconhecimento pelo Facebook de que, pelo menos por enquanto, precisa de mais do que software automatizado para melhorar o monitoramento de posts. O Facebook Live, um serviço que permite a qualquer usuário transmitir ao vivo, foi prejudicado desde o seu lançamento no ano passado por pessoas que transmitem violência.

    Zuckerberg, cofundador da empresa, disse em publicação no Facebook que os novos contratados vão se unir aos 4.500 funcionários que já fazem a revisão de publicações que podem violar as políticas de serviço da rede social.

    Na semana passada, um pai na Tailândia transmitiu no Facebook Live ele próprio assassinando sua filha, disse a polícia. Depois de mais de um dia e 370 mil visualizações, o Facebook removeu o vídeo. Outros vídeos de Chicago e Cleveland também chocaram usuários pela violência que exibiram.

    "Estamos trabalhando para tornar esses vídeos mais fáceis de denunciar, para que possamos tomar a atitude correta mais cedo, seja respondendo rapidamente quando alguém precisa de ajuda ou derrubando um post."

    Os novos funcionários vão ocupar novos cargos e monitorar todo o conteúdo do Facebook, e não apenas vídeos ao vivo. A empresa não disse onde as vagas serão locados.

    A maior rede social do mundo, com 1,9 bilhão de usuários mensais, está se voltando para a inteligência artificial na tentativa de automatizar o processo de identificar pornografia, violência e outros materiais potencialmente ofensivos. Em março, a companhia disse ter planejado o uso de sua tecnologia para ajudar a localizar usuários com tendências suicidas e lhes dar assistência.

    Entretanto, o Facebook ainda depende em grande parte de seus usuários para reportar material problemático. A plataforma recebe milhões de denúncias de usuários por semana e, como outras grandes corporações do Vale do Silício, depende de milhares de monitores humanos para avaliar as denúncias.

    "Apesar da indústria alegar o contrário, eu não conheço nenhum mecanismo computadorizado que pode fazer este trabalho adequadamente, com precisão, 100% em vez de seres humanos. Nós não temos essa tecnologia ainda", disse Sarah Roberts, professora de estudos de informação na Universidade da Califórnia em Los Angeles, que acompanha o monitoramento de conteúdo.

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