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    Previdência

    Economistas e empresários fazem campanha por reforma da Previdência

    MARIANA CARNEIRO
    DE BRASÍLIA

    10/05/2017 17h37

    Documento assinado por importantes nomes do meio econômico circulou pelos gabinetes da Câmara dos Deputados nesta quarta (10) pedindo apoio à reforma da Previdência.

    O texto é assinado por nomes como Arminio Fraga, ex-presidente do Banco Central, e Maílson da Nóbrega, ex-ministro da Fazenda. Faz parte da campanha "Apoie a Reforma", do Centro de Liderança Pública (CLP), do cientista político Luiz Felipe D'Avila.

    Os empresários Abilio Diniz e Flávio Rocha, além do publicitário Nizan Guanaes, colunista da Folha, e o economista Marcelo Neri, que trabalhou para o governo Dilma Rousseff, também assinam o documento em defesa da reforma.

    REFORMA DA PREVIDÊNCIA
    As mudanças propostas na aposentadoria

    O texto, voltado a deputados e deputadas, afirma que a reforma da Previdência "é vital para acabar com privilégios de uma minoria de funcionários públicos que recebe de cinco a dez vezes mais benefícios do que a média dos trabalhadores que se aposentam na iniciativa privada".

    "O Brasil dos privilégios precisa acabar", afirma.

    Diz ainda que o "elevado gasto com aposentadorias privilegiadas do setor público está drenando recursos do Estado que deveriam ser empregados em saúde, educação e saneamento básico".

    "Se não reformarmos a Previdência, nossos filhos e netos correm sério risco de não receber a sua aposentadoria (...) Não fazer a reforma da Previdência é deixar uma bomba-relógio para as próximas gerações".

    A mobilização se chama "Sociedade a favor da reforma da Previdência" e inclui inserções em rádios, que começaram nesta segunda (8).

    Arminio Fraga e Ana Carla Abrão, ex-secretária da Fazenda de Goiás, gravaram áudios em que afirmam que o atual sistema previdenciário é "injusto e inviável". Ana Carla diz que, sem a reforma, o país pode não sair da crise.

    Ambos pedem que os eleitores pressionem seus deputados para que a reforma seja aprovada no Congresso.

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