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    Lava Jato

    Escritório estuda processar JBS nos EUA por prejuízos a acionistas

    DE SÃO PAULO

    22/05/2017 14h57

    Danilo Verpa - 13.fev.2017/Folhapress
    Empresário Joesley Batista, dono da JBS, na sede da empresa, em São Paulo
    Empresário Joesley Batista, dono da JBS, na sede da empresa, em São Paulo

    Um escritório de advocacia americano está convocando acionistas da JBS a ingressar com uma ação coletiva contra a empresa nos Estados Unidos por divulgação "enganosa" de informações a seus investidores.

    Em comunicado, o Rosen Law Firm cita investigações envolvendo a companhia e afirma que está preparando ações coletivas para recuperar perdas sofridas por investidores da JBS. O escritório convoca acionistas da empresa a aderirem ao processo.

    O Rosen Law representa investidores em ações coletivas contra empresas.

    No Brasil, o escritório ficou conhecido por já ter aberto processos semelhantes contra Eletrobras, Petrobras Bradesco como base operações como Lava Jato —caso das duas primeiras— e Zelotes, no caso do Bradesco.

    Nas suas alegações, o Rosen Law levanta o histórico das notícias envolvendo a JBS neste ano. O escritório cita a operação Carne Fraca, da Polícia Federal, que, em março, revelou um esquema de propina entre companhias e inspetores sanitários em algumas unidades produtoras de carne do país.

    As ações da JBS caíram US$ 0,71 por papel ou mais de 9% em relação ao pregão anterior, prejudicando os investidores, afirma o Rosen Law.

    O escritório menciona também a Operação Bullish, que investiga possíveis fraudes e irregularidades em aportes concedidos pelo BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social).

    A investigação apura se houve supostas irregularidades na concessão de apoio financeiros pela BNDESPAr, subsidiária do BNDES, à JBS a partir de junho de 2007.

    Em decorrência desse caso, afirma o Rosen Law, as ações caíram US$ 0,28 por papel, ou 8% ante a sessão anterior.

    Por fim, a firma aborda a delação do empresário Joesley Batista, presidente da JBS, e a gravação do presidente Michel Temer.

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