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    Não há crise econômica no Brasil, diz Temer na Alemanha

    DIOGO BERCITO
    ENVIADO ESPECIAL A HAMBURGO

    08/07/2017 02h00

    O presidente brasileiro, Michel Temer, disse na sexta-feira (7) que não existe uma crise econômica no Brasil. Ele havia acabado de chegar a Hamburgo, na Alemanha, onde participa da cúpula do G20 até a tarde de sábado, quando embarca a Brasília.

    "Crise econômica no Brasil não existe. Pode levantar os dados e você verá que estamos crescendo no emprego, estamos crescendo na indústria, estamos crescendo no agronegócio", ele afirmou.

    No último dia 30, o IBGE divulgou que o desemprego está em 13,3%, atingindo 13,8 milhões de pessoas. O índice é considerado estável pelo instituto em comparação ao trimestre anterior.

    Stocki/Brazil Photo Press/Folhapress
    Presidente brasileiro Michel Temer posa para foto oficial ao lado dos líderes dos países do G20, em Hamburgo, na Alemanha
    Presidente brasileiro Michel Temer ao lado dos líderes dos países do G20, na Alemanha

    Na comparação com o mesmo período de 2016, porém, houve alta de 20,4%, com adicional de 2,3 milhões de pessoas desocupadas.

    Temer participou durante o dia de uma reunião dos Brics (grupo composto por Brasil, China, Rússia, Índia e África do Sul), após a qual os países se comprometeram com o Acordo de Paris para a mudança climática, um dos eixos da cúpula do G20.

    Acompanhando o presidente, o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, reforçou a mensagem oficial de que a economia vai bem.

    Meirelles admitiu que há "uma certa diminuição no nível da confiança", causada pela crise política, mas insistiu em que a administração continua trabalhando intensamente pela aprovação das reformas econômicas.

    Em Hamburgo, uma das preocupações do governo brasileiro era a perspectiva de que os EUA adotem medidas protecionistas no setor do aço, barrando as importações chinesas. O Brasil se preocupa que possa ser "vítima de uma bala perdida".

    A expressão é de um funcionário da gestão de Temer familiar às negociações.

    O governo brasileiro teme que, se houver restrições gerais ao aço, essa indústria seja afetada negativamente. O Brasil é o segundo maior exportador de aço aos EUA.

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