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    Spotify assina acordo de licenciamento com Sony Music, diz jornal

    DA REUTERS

    12/07/2017 14h44

    Christian Hartmann/Reuters
    Fone de ouvido e logo do Spotify
    Fone de ouvido e logo do Spotify

    O Spotify fechou um contrato de licenciamento com um segundo grande selo, a Sony Music Entertainment, de acordo com notícias veiculadas na imprensa, preparando o cenário para uma listagem no mercado de ações dos Estados Unidos.

    Recentemente avaliado em US$ 13 bilhões, o sueco Spotify planeja ingressar na Bolsa de Valores de Nova York no fim deste ano ou no início de 2018, de acordo com a agência Reuters.

    A Sony concordou em reduzir os royalties que o Spotify deve pagar desde que restrinja o acesso a novos álbuns aos assinantes pagos por duas semanas antes de liberar o acesso a usuários gratuitos, de acordo com o "Financial Times".

    Os principais artistas da Sony incluem Adele, Beyoncé e Shakira.

    Em abril, assinou um contrato de licenciamento de vários anos com o Universal Music Group, da Vivendi, com uma janela de lançamento similar de duas semanas para novos álbuns e uma interrupção nos royalties que o Spotify paga à Universal.

    Também assinou um acordo com a agência digital Merlin, em nome de mais do que 20 mil selos independentes.

    O Spotify também está em negociações com a Warner Music Group, informou a "Billboard".

    Termos favoráveis sobre os royalties são cruciais para que o Spotify possa ser rentável e se tornar uma opção de longo prazo viável para os investidores.

    A empresa registrou um prejuízo operacional de € 349 milhões (US$ 400 milhões), um aumento de 47% em relação ao ano anterior, apesar da receita ter crescido 50%, a € 2,93 bilhões.

    Em março, Spotify disse que tinha mais de 50 milhões de assinantes pagantes e 140 milhões de usuários ativos, incluindo ouvintes gratuitos. A Apple reportou 27 milhões de assinantes de música no mês passado, ante 20 milhões em dezembro.

    A empresa enfrentou boicotes de alguns dos principais artistas de música que se queixaram que seus serviços gratuitos subestimam o valor do trabalho artístico, mas os principais acordos de licenciamento de selos representaram um certo alívio a essas tensões, de acordo com analistas.

    Spotify não quis comentar. Sony Music Entertainment e Warner Music Group não responderam imediatamente a pedidos por comentários.

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