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    Tribunal britânico veta ação coletiva de US$ 18 bilhões contra MasterCard

    DA REUTERS

    21/07/2017 16h16

    Toby Talbot - 23.abr.2013/Associated Press
    FILE - In this Thursday, April 25, 2013, file photo, MasterCard credit cards are displayed for a photographer in Montpelier, Vt. MasterCard Inc. reports financial results Friday, Oct. 28, 2016. (AP Photo/Toby Talbot, File) ORG XMIT: NYBZ504
    Cartões da MasterCard; tribunal britânico veta ação coletiva de US$ 18 bilhões

    A ação coletiva de 14 bilhões de libras (US$ 18 bilhões) movida contra a MasterCard por supostamente ter cobrado a mais de 45 milhões de pessoas durante um período de 16 anos foi bloqueada por um tribunal britânico nesta sexta-feira.

    O Tribunal de Apelação de Concorrência, recém-habilitado para supervisionar o incipiente regime de ações coletivas do Reino Unido, decidiu que não conceder mandados de procedimentos coletivos necessários para que o caso fosse a julgamento.

    Se tivesse sido permitido prosseguir, o caso seria o maior e mais complexo da história jurídica do Reino Unido e teria testado os limites do novo Ato de Direitos do Consumidor, que introduziu as ações coletivas, como nos EUA, para casos de violação das leis de competição britânica e europeia em 2015.

    A MasterCard recebeu bem a decisão, dizendo que a alegação era "completamente inadequada" para ser julgada sob o regime de ação coletiva.

    O escritório de advocacia Quinn Emanuel Urquhart & Sullivan moveu a ação em nome dos adultos do Reino Unido após a MasterCard ter perdido uma arrastada apelação contra uma decisão da Comissão Europeia que decidiu que suas tarifas eram anticompetitivas.

    O caso era centrado nas chamadas taxas de intercâmbio, que são as tarifas cobradas por empresas de cartões de crédito e débito como a MasterCard, as quais as empresas de cartões dizem que cobrem os custos de serviços da operação dos cartões, segurança e inovação.

    O escritório de advocacia alegava que essas taxas representavam um custo significativo para os varejistas e foram repassadas através do aumento dos preços de bens e serviços para todos os consumidores do Reino Unido, incluindo aqueles que pagaram em dinheiro e não apenas os titulares de MasterCard.

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