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    Cade aprova compra de fatia da J&F na Alpargatas por donos do Itaú

    DA REUTERS

    04/08/2017 09h23

    Rodrigo Paiva/Folhapress
    SaO PAULO, SP, 27.01.2009: Espaco Havaianas. Primeira loja-conceito das sandalias Havaianas. Oscar Freire, 1116. VITRINE.(Foto: Rodrigo Paiva/Folha Imagem) ***Exclusivo*** ***FOTO DE USO EXCLUSIVO FOLHAPRESS***
    Loja das Havaianas na rua Oscar Freire, em São Paulo

    A superintendência-geral do Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) aprovou sem restrições a compra pela Itaúsa, Cambuhy Investimentos e o fundo Brasil Warrant da fatia da J&F Investimentos na fabricante de calçados Alpargatas, segundo despacho publicado no Diário Oficial da União desta sexta-feira (4).

    Em 12 de julho, a holding da família Batista firmou acordo para venda de sua participação de quase 86% na Alpargatas para Cambuhy, Itaúsa e Brasil Warrant, os veículos de investimento das mais proeminentes famílias de banqueiros do Brasil, por R$ 3,5 bilhões.

    Parecer divulgado no site do Cade destaca que a operação não gera preocupações concorrenciais. "A despeito da reduzida participação da Cambuhy na Cia. Hering, as compradoras não atuam em nenhum dos mercados abrangidos pelas atividades da Alpargatas", informa o documento.

    PASSO A PASSO Havaianas resiste a crises de controladores
    PASSO A PASSO Havaianas resiste a crises de controladores

    A fabricante dos chinelos Havaianas está entre os ativos que a J&F ofertou no mercado para levantar recursos para pagar dívidas e a multa recorde de R$ 10,3 bilhões prevista no acordo de leniência firmado com o Ministério Público Federal no fim de maio, após delações dos irmãos Batista envolvendo o presidente Michel Temer.

    Na véspera, a holding, que também controla a gigante JBS, assinou contrato com o grupo mexicano de laticínios Lala para venda da Vigor Alimentos em uma operação que avalia a companhia em R$ 5,7 bilhões.

    A J&F ainda negocia a Eldorado Celulose, que foi alvo de uma série de investigações da Polícia Federal no âmbito da operação Lava Jato. A produtora de celulose despertou o interesse da maioria dos participantes do mercado e a expectativa é de que, encerrado o acordo de confidencialidade e exclusividade com a chilena Arauco, rivais como Fibria e Suzano Papel e Celulose entrem na disputa.

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