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    EUA abrem mais postos de trabalho que o esperado e salários aumentam

    DA REUTERS

    04/08/2017 10h20 - Atualizado às 10h58

    Brian Snyder/Reuters
    Estados Unidos criaram 255 mil novas vagas em julho, mais do que o previsto por economistas
    Estados Unidos revisam para cima a criação de vagas de trabalho

    Os empregadores dos Estados Unidos contrataram mais trabalhadores do que o esperado em julho e aumentaram seus salários, sinais de melhora no mercado de trabalho que provavelmente abrirão o caminho para o Federal Reserve (Fed, banco central americano) anunciar, no próximo mês, um plano para começar a encolher seu enorme portfólio de títulos.

    Os pagamentos médios por hora cresceram 0,3%, em julho, após terem subido 0,2% em junho. Foi o maior aumento em cinco meses. Os salários cresceram 2,5% nos 12 meses até julho, igualando o ganho de junho. A taxa de desemprego se manteve em 4,3%.

    Após subirem 2,8% em fevereiro, os pagamentos médios por hora vinham caindo. A falta de crescimento salarial forte preocupava, uma vez que a economia está perto do pleno emprego, mas o aumento mensal de julho nos ganhos pode dar alguma garantia ao Fed de que a inflação aumentará gradualmente para sua meta de 2% ao ano.

    Os economistas esperam que o Fed anuncie em setembro um plano para começar a reduzir sua carteira US$ 4,5 trilhões em títulos do Tesouro e títulos garantidos por hipoteca.

    O crescimento salarial lento e a inflação benigna que o acompanha, no entanto, sugerem que o banco central dos Estados Unidos adiará o aumento das taxas de juros novamente até dezembro. O Fed aumentou as taxas duas vezes neste ano, e sua taxa de crédito de referência agora está em uma faixa de 1% a 1,25%.

    Os economistas consultados pela Reuters criação de 183 mil empregos em julho e alta de 0,3% nos salários.

    O crescimento salarial é crucial para sustentar a expansão econômica após o aumento da produção em uma taxa anual de 2,6% no segundo trimestre, uma aceleração ante o ritmo lento de 1,2% entre janeiro e março.

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