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    Bradesco terá prédio para reunir start-ups em São Paulo

    FILIPE OLIVEIRA
    DE SÃO PAULO

    15/08/2017 19h15

    Rubens Cavallari/Folhapress
    Bradesco terá prédio para reunir start-ups e departamentos de inovação de grandes empresas
    Bradesco terá prédio para reunir start-ups e departamentos de inovação de grandes empresas

    O Bradesco pretende lançar até o fim deste ano um prédio para reunir start-ups e departamentos de inovação de grandes empresas.

    O espaço, que deve ter 10 andares com 1.000 metros quadrados, será em São Paulo, próximo à avenida Paulista e à rua da Consolação.

    O anúncio foi feito por Luca Cavalcanti, diretor executivo de canais digitais e inovação do Bradesco, durante o evento Fintouch, promovido pela ABFintechs (Associação Brasileira de Fintechs) e pela StartSe (plataforma de conexão entre empresas, investidores e empreendedores).

    O executivo diz que o objetivo é que o espaço permita a coinovação, ou seja, o desenvolvimento de novas tecnologias a partir de parcerias entre Bradesco e as empresas alocadas ali.

    Ele explica que as empresas serão divididas em andares de acordo com tecnologia com a qual trabalham. Os principais eixos de desenvolvimento serão blockchain (tecnologia de registro compartilhado que é base do bitcoin, por exemplo), big data, internet das coisas, inteligência artificial e APIs (conexão entre aplicações).

    Ainda não há definição sobre número de empresas que ficarão no local.

    O espaço é desenvolvido em parceria com a WeWork, rede de escritórios colaborativos.

    Projetos que despertarem interesse do banco podem ser levados para outra unidade em desenvolvimento, em Alphaville (Grande SP), para realização de provas de conceito.

    O Bradesco realiza seleções anuais do programa InovaBRA, que aproxima start-ups selecionadas de executivos do banco para mentorias e busca de oportunidades em conjunto. Até agora, o banco avaliou cerca de
    1.500 empresas em três edições do programa, diz Cavalcanti.

    Em setembro, o Cubo, espaço para start-ups mantido pelo Itaú e pelo fundo de venture capital (capital de risco) Redpoint eVentures, completa dois anos. O espaço abriga eventos e cerca de 50 start-ups.

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