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    Fazenda indica que aceitará baixar valor de entrada para o Refis

    MARIANA CARNEIRO
    DE BRASÍLIA

    18/08/2017 23h45

    Pedro Ladeira - 15.ago.17/Folhapress
    BRASILIA, DF, BRASIL, 15-08-2017, 19h00: Em foto de múltipla exposição, O ministro da Fazenda Henrique Meirelles e o ministro do planejamento Dyogo Oliveira durante coletiva de imprensa para anunciar a nova meta fiscal, no ministério da fazenda. (Foto: Pedro Ladeira/Folhapress, PODER)
    O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, em foto de múltipla exposição

    O Ministério da Fazenda indicou que aceitará baixar o valor da entrada para adesão ao Refis, programa de financiamento de dívidas tributárias.

    Na proposta inicial da área econômica, a entrada para débitos acima de R$ 15 milhões era de 20%.

    No texto que está sendo finalizado, a entrada deverá ser menor, porém para dívidas de até R$ 30 milhões.

    Essa é a terceira tentativa de chegar a uma versão final para o programa de parcelamento de dívidas tributárias.

    A ideia da Fazenda era, com o programa, arrecadar mais de R$ 13 bilhões neste ano.

    A proposta do Refis, porém, foi alterada no Congresso e, com o desenho atual, a arrecadação cairia para menos de R$ 500 milhões. Além disso, as multas e juros seriam reduzidas em 99%.

    O impasse levou a Fazenda e a área política do governo a preparar uma nova versão, para tentar aprovar a medida no Congresso.

    Além da entrada, a Fazenda também indicou que aceitará ampliar o prazo de adesão de 31 de agosto para 31 de outubro, mas não abre mão de juros e multas.

    Se o texto prosperar, a arrecadação neste ano com o Refis alcançaria R$ 8 bilhões, o que ajuda o governo a cumprir a meta de R$ 159 bilhões de deficit orçamentário, como propõe o Executivo.

    A previsão de deficit, revista para cima nesta semana, também precisa da aprovação do Congresso.

    A Fazenda também já mandou sinais à equipe política e a parlamentares de que essa deverá ser a última tentativa de acordo pelo Refis e que este é o limite da negociação.

    As conversas devem prosseguir neste fim de semana, para apresentar a proposta ao Congresso na semana que vem.

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