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    Temer afirma que Reintegra pode sofrer modificações

    GUSTAVO URIBE
    DE BRASÍLIA

    22/08/2017 19h32

    Pedro Ladeira/Folhapress
    BRASILIA, DF, BRASIL, 10-08-2017, 15h00: O presidente Michel Temer, acompanhado dos ministros Henrique Meirelles (fazenda), Ronaldo Nogueira (Trabalho) e Dyogo Oliveira (Planejamento) e do presidente da Caixa Gilberto Occhi, durante Cerimônia de Anúncio de Distribuição dos Resultados do FGTS, no Palácio do Planalto. (Foto: Pedro Ladeira/Folhapress, PODER)
    O presidente Michel Temer, acompanhado do ministro Henrique Meirelles

    O presidente Michel Temer reconheceu nesta terça-feira (22) que a equipe econômica pode fazer alterações ano programa Reintegra, de incentivo à exportação.

    Na semana passada, a equipe econômica decidiu manter o limite de isenção sobre o faturamento, que seria elevado de 2% para 3% em 2018, o que gerará mais R$ 2,6 bilhões.

    Na abertura do Congresso AçoBrasil, o peemedebista disse que está providenciando uma conversa do setor de metais com a equipe econômica para "ver se é possível alguma modificação" na iniciativa federal.

    "Eu me dirijo à questão do Reintegra, sobre o qual já conversamos no gabinete. As dificuldades atuais são muitas e a primeira ideia era até eliminar os 2%, mas prevaleceu a sua permanência. Mas, conversando com o conselho, estamos ajustando uma conversa com a área econômica para ver se é possível alguma modificação", disse.

    O presidente não detalhou que alterações que podem ser feitas, mas defendeu que o setor do aço brasileiro não pode ser prejudicado pelo mercado intencional, sobretudo pela China.

    A uma semana de visita oficial ao país, o peemedebista disse que manifestará ao governo chinês a avaliação de que a sua ação internacional não pode prejudicar o mercado brasileiro.

    "Eu carregarei na bagagem essa manifestação e preocupação que eu ouvi aqui. A China tem sido um parceiro extraordinário, mas irei salientar que a ação internacional da China na venda do aço não pode nos prejudicar", disse.

    O presidente considerou que o setor siderúrgico atravessa por uma crise, tendo perdido ao longo do tempo empregos para o mercado internacional.

    "Os nossos diplomatas estão instruídos a tratar do tema de forma prioritária", disse. "Nós temos trabalhado nos principais fóruns internacionais sobre o tema", acrescentou.

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