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    China anuncia fundo de R$ 250 milhões para comércio no Brics

    GUSTAVO URIBE
    ENVIADO ESPECIAL A XIAMEN (CHINA)

    04/09/2017 06h46

    Liu Junxi/Xinhua
    (170903) -- XIAMEN, Sept. 3, 2017 (Xinhua) -- Brazilian President Michel Temer delivers a speech at the BRICS Business Forum in Xiamen, southeast China's Fujian Province, Sept. 3, 2017. (Xinhua/Li Xin) (wyl)
    Michel Temer durante discurso em reunião do Brics, na China

    O presidente da China, Xi Jinping, anunciou nesta segunda-feira (4) a criação de um fundo de R$ 250 milhões para incentivar a integração econômica entre os cinco membros do Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul).

    Segundo ele, no ano passado, dos US$ 197 bilhões investidos pelos integrantes do bloco econômico em investimentos no exterior, apenas 5,7% foram feitos em países que formam o grupo internacional.

    A ideia é que o fundo facilite a cooperação política e econômica entre os cinco países. O anúncio foi feito durante a cerimônia de abertura oficial da reunião de cúpula do bloco comercial.

    O chinês ainda disse que a China irá fazer um aporte de mais de US$ 4 milhões no NBD (Novo Banco de Desenvolvimento), instituição financeira do bloco comercial, para operações de negócios de longo prazo. Hoje, ela soma US$ 100 bilhões em caixa.

    "Nós precisamos melhorar nossas ligações para garantir um processo econômico sustentado e estável para a cooperação entre nós. E fortalecer a complementariedade das nossas estratégicas desenvolvimento. Nós temos árdua tarefa de fazer a economia crescer", disse.

    A reunião dos presidentes do bloco comercial foi realizada nesta segunda-feira (4). A previsão é que um documento final sobre as propostas do bloco comercial seja finalizado e divulgado até terça-feira (5).

    Em discurso, no domingo (3), o presidente chinês pregou a necessidade do bloco econômico se reinventar e promover uma maior abertura comercial. Ele também destacou a presença de países como Egito e México na reunião deste ano.

    A China tem atuado para que outros países emergentes sejam incorporados ao BRICS, mas o movimento tem enfrentado resistência dos demais participantes.

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