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    Cemig tenta nova solução para usinas com recursos de chineses

    MARIANA CARNEIRO
    DE BRASÍLIA

    12/09/2017 22h27

    Cemig/Divulgação
    Usina de Jaguara, localizada no Rio Grande, em Rifânia (MG)
    Usina de Jaguara, na divisa entre Rifaina (SP) e Sacramento (MG)

    A Cemig quer apresentar nova proposta ao governo e colocar fim ao impasse sobre quatro usinas que a União pretende licitar no próximo dia 27.

    Com o leilão das hidrelétricas, o governo espera arrecadar R$ 11 bilhões neste ano. Mas a Cemig questiona a entrega das usinas e conseguiu, por meio de uma liminar, suspender a licitação.

    No novo desenho, discutido informalmente nesta terça (12) em Brasília, a Cemig ficaria com duas usinas menores (Jaguara e Miranda) e, em associação com investidores chineses, garantiria a operação da terceira e maior hidrelétrica, a usina de São Simão.

    A quarta, Volta Grande, cuja concessão é avaliada em R$ 1,3 bilhão, será devolvida à União.

    Nesta saída, a Cemig desembolsaria R$ 3,2 bilhões pelas duas hidrelétricas. A estatal mineira, no entanto, afirma ter a receber R$ 1 bilhão em indenização do governo, o que reduziria o pagamento.

    Por São Simão, os sócios chineses seriam os principais financiadores, com R$ 6,5 bilhões.

    A proposta foi apresentada informalmente ao Ministério do Planejamento, uma vez que o TCU (Tribunal de Contas da União) proibiu o governo de negociar solução alternativa ao leilão com a Cemig.

    A expectativa é que a AGU questione a decisão na Justiça. Mas antes a Cemig tem que apresentar detalhes da sociedade com os chineses, além da fonte de recursos próprios.

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