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    Conheça tendências e tecnologias que pautaram o setor de embalagens

    DE SÃO PAULO

    17/09/2017 02h00

    Carlos Cecconello/Folhapress
    ITAPIRA, SP, BRASIL, 06-05-2011, 11h00:Funcionários do Laboratório Cristália trabalham na máquina Bipak ( 4000 embalagens/ hora) no Setor de Embalagem. (Foto: Carlos Cecconello/Folhapress,MERCADO) *** EXCLUSIVO FOLHA***
    Linha de produção de embalagens do laboratório paulista Cristália

    Das embalagens de vidro e madeira, com forte carga artística, do século 19, às novidades tecnológicas de hoje, veja como os pacotes evoluíram nas últimas décadas.

    1825
    Surgem as primeiras fábricas de garrafas no Brasil, como a Real Fábrica de Vidros da Bahia. Parte da produção era destinada às cervejarias locais. Uma delas é a carioca Guarda Velha, de 1835, que usava barbante para fechar as garrafas -daí surgiu a expressão "marca barbante" para designar produtos de qualidade questionável

    Editoria de Arte/Folhapress
    Arte - embalagem - mpme

    1875
    Passa a ser obrigatório registrar marcas na Junta Comercial como forma de evitar plágio entre concorrentes

    1899
    Surgem nos EUA as primeiras garrafas de leite, de vidro e boca larga. Elas seriam usadas no Brasil até 1974, quando foram substituídas por sacos plásticos, que facilitavam a logística

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    Arte - embalagem - mpme

    1910
    É nesse momento que surgem diversas marcas cujas identidades visuais mudaram pouco até hoje, como a lata redonda do Catupiry, que agora também é vendido em copo e bisnaga

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    1930
    O Leite Moça começa a ser vendido no Brasil com o nome em inglês, "condensed milk" (leite condensado). O produto passa a ser associado à imagem da mulher estampada no rótulo, que permanece até hoje

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    1940
    Começam a chegar no país multinacionais como Unilever e Johnson & Johnson, responsáveis por trazer a ideia de que a embalagem deve ser funcional e ajudar no marketing. Surgem as pesquisas de opinião, que ajudam a entender o que o consumidor quer

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    1946
    Com a criação da CSN (Companhia Siderúrgica Nacional), o Brasil passa a produzir em larga escala embalagens feitas de lata, que acondicionavam produtos como óleo de cozinha. Antes disso, já havia uma pequena produção local, feita pela Metalúrgica Matarazzo

    1950
    O modelo atual dos supermercados, sem balconistas, começa a ganhar espaço no Brasil. É aí que a embalagem se torna estratégia de marketing. Mais adiante, variantes do mesmo produto, como versões light ou infantil, surgem para garantir maior espaço da marca nas prateleiras

    1970
    O plástico passa a ser usado em larga escala pelos fabricantes de embalagem, com invólucros transparentes ou rígidos que protegem contra umidade, por exemplo. A partir daí, é introduzido o uso de polipropileno, mole e transparente, como o do saco de macarrão

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    Arte - embalagem - mpme

    1978
    É aberta a primeira fábrica de embalagens longa vida no Brasil, em Monte Mor (SP). Os vasilhames, feitos de plástico, papel e alumínio, seriam usados para armazenar leite, molho de tomate, sucos e iogurtes. A vantagem era aumentar a validade do produto e dispensar refrigeração

    1990
    Chega no Brasil a garrafa PET, já popular nos EUA e Europa, para armazenar refrigerantes. O material se populariza a partir de 1993, quando grandes indústrias do setor passam a produzir a embalagem por aqui

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    2000
    Mirando o público que vive sozinho, além de crianças e adolescentes que precisavam se virar na ausência dos pais, surgem embalagens para alimentos e bebidas pré-prontos, de fácil manuseio

    2010
    Materiais como vidro e madeira voltam a ser usados pela indústria, que busca formas de se diferenciar incluindo elementos que remetam à tradição do produto, com rótulos mais rebuscados e componentes mais sustentáveis

    Fontes: Abre (Associação Brasileira de Embalagem) e Packlab, consultoria de tendências

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