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    Canadense Brookfield estuda elevar oferta pela Renova Energia em 25%

    DA REUTERS

    19/09/2017 21h36

    Divulgação
    Alto Sertão I, maior complexo de energia eólica da América Latina; parque foi construído pela Renova Energia em três municípios da Bahia
    Alto Sertão I, complexo de energia eólica construído pela Renova Energia na Bahia

    A canadense Brookfield Asset Management está avaliando elevar sua proposta pela Renova Energia em 25%, em uma tentativa de convencer os dois maiores acionistas e controladores da empresa de geração limpa a sair da companhia, segundo pessoas com conhecimento direto do assunto.

    Sob os termos da nova proposta, a Brookfield deverá oferecer à Cemig e sua controlada Light 11,25% por unit (composta por ação ordinária e duas preferenciais) da Renova, disseram as fontes.

    A Brookfield já havia apresentado uma oferta original que avaliou a Renova a R$ 9 por unit. Cemig e Light possuem 64,6% das ações com direito a voto da Renova.

    A Brookfield recusou-se a comentar o assunto. Cemig e Light não comentaram imediatamente a proposta.

    A Brookfield teria que desembolsar cerca de R$ 1 bilhão para ganhar o controle da Renova com a nova proposta, disseram as fontes. A canadense também pode injetar outros R$ 800 milhões adicionais na Renova ou fechar o capital da companhia.

    A Renova tem enfrentado uma forte crise financeira nos últimos anos. As condições da companhia, criada em 2001, se deterioraram significativamente após o fracasso de uma parceria com a norte-americana SunEdison, que posteriormente entrou com pedido de proteção judicial contra credores nos Estados Unidos.

    A saída da Renova poderia permitir à Cemig negociar mais rapidamente um reperfilamento de quase R$ 4 bilhões em dívidas que vencem neste ano.

    O diretor financeiro da Cemig, Adézio Lima, disse em agosto que a venda da Renova deveria ser fechada em até 60 dias.

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