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    Thyssenkrupp e Tata Steel firmam joint venture em operações de aço

    DA REUTERS

    20/09/2017 18h37

    Ina Fassbender/Reuters
    Homem trabalha em fábrica da alemã ThyssenKrupp AG na cidade de Duisburg, Alemanha
    Homem trabalha em fábrica da alemã ThyssenKrupp AG na cidade de Duisburg, Alemanha

    A alemã Thyssenkrupp e a Tata Steel uniram nesta quarta-feira (20) suas operações siderúrgicas europeias em um acordo preliminar que criaria a segunda maior siderúrgica do continente, após a ArcelorMittal.

    O acordo não envolverá dinheiro, disse a Tata, acrescentando que ambos os grupos contribuiriam com dívida e passivos para alcançar uma parcela acionária equivalente e permanecerão investidores de longo prazo.

    O memorando de entendimento desta quarta-feira, amplamente esperado depois que a Thyssenkrupp disse na semana passada que um acordo poderia ser atingido este mês, ressalta sinergias entre 400 e 600 milhões de euros, assim como redução de até 4 mil postos de trabalho, ou cerca de 8% da força de trabalho conjunta.

    As companhias dizem que precisam se consolidar para solucionar o problema do excesso de capacidade no mercado europeu de aço, que enfrenta as importações baratas da China e de outros lugares, demanda para construção reduzida e plantas de legado ineficientes.

    "Ninguém conseguirá resolver problemas estruturais na Europa sozinho. Todos sofremos com o excesso de capacidade e isso significa que todos estão fazendo os mesmos esforços de reestruturação", disse o presidente-executivo da Thyssenkrupp, Heinrich Hiesinger, à emissora n-tv.

    As ações da Thyssenkrupp subiram 3,2%, impulsionadas pelas esperanças de que a joint venture também alivie o fardo em seu balanço, que será liberado de 4 bilhões de euros —a maior parte de passivos de pensões.

    As ações da Tata Steel subiram 1,7%.

    "Isto é um importante catalizador positivos sustentando nossa tese de que a operação central de bens de capital da Thyssenkrupp merece um novo rating significativo", escreveu o analista Seth Rosenfeld em nova, reiterando sua recomendação de compra para a ação.

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