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    Chefe da Uber no Reino Unido deixa cargo; empresa tenta evitar proibição

    DA REUTERS

    02/10/2017 12h26

    Toby Melville/Reuters
    A photo illustration shows the Uber app logo displayed on a mobile telephone, as it is held up for a posed photograph in central London September 22, 2017. REUTERS/Toby Melville ORG XMIT: TOB515
    Celular com app da Uber em Londres; empresa perderá licença para operar na capital inglesa

    A chefe da Uber no Reino Unido, Jo Bertram, deixará a empresa de serviço de transporte urbanos por aplicativo, no momento em que a companhia se prepara para encontro com o órgão regulador do transporte de Londres em um esforço para continuar operando em um dos seus principais mercados no exterior.

    A gerente da Uber para o norte da Europa, vai deixar a empresa nas próximas semanas, de acordo com um e-mail enviado à equipe visto pela Reuters. Ela disse que a empresa, avaliada em cerca de US$ 70 bilhões, precisa de um substituto na região para lidar com os problemas que enfrenta.

    "Considerando alguns dos nossos desafios atuais, também estou convencida de que agora é o momento certo para ter uma mudança de rosto e passar o cargo a alguém que estará aqui por um longo período e nos levará para a próxima fase", disse ela.

    O chefe da companhia em Londres, Tom Elvidge, assumirá interinamente as operações no Reino Unido.

    O órgão regulador Transport for London (TfL) considerou no mês passado a Uber imprópria para administrar um serviço transporte por aplicativo e decidiu não renovar sua licença para operar, citando a abordagem da empresa para relatar infrações criminais graves e verificações de antecedentes dos motoristas.

    A licença da Uber para operar em Londres expirou no dia 30 de setembro, mas os cerca de 40 mil motoristas da empresa vão poder continuar trabalhando até que os recursos contra a decisão sejam exauridos, o que pode levar meses.

    O novo presidente-executivo da empresa, Dara Khosrowshahi, se reunirá com o comissário da TfL nesta terça-feira (3) em Londres.

    A ação foi apoiada pelo prefeito da cidade, que criticou a administração do aplicativo na Grã-Bretanha, mas recebeu bem o tom de desculpas de Khosrowshahi e a promessa de mudança.

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