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    China cresce 6,8% no 3º tri e ruma para atingir meta do governo no ano

    DO "FINANCIAL TIMES"

    19/10/2017 00h51

    Andy Wong - 18.jul.2017/Associated Press
    Os pedestres passam por um cartaz com sinais de moeda estrangeira em exibição fora de um banco em Pequim, terça-feira, 18 de julho de 2017. O crescimento econômico da China manteve-se estável no último trimestre, impulsionado por um comércio e gastos de consumo inesperadamente fortes, apesar dos temores de controles de empréstimos mais apertados visando resfriar um aumento da dívida estão pesando sobre a atividade comercial.
    Cartaz com sinais de moeda estrangeira em exibição fora de um banco em Pequim

    A economia chinesa cresceu 6,8% no terceiro trimestre em relação ao mesmo período do ano passado.

    O resultado veio um pouco abaixo do obtido nos três meses anteriores (6,9%), mas dá uma margem confortável para o governo atingir a sua meta no ano, no momento em que o líder Xi Jinping busca se consolidar no poder para além de 2022.

    Segundo analistas, Xi estava determinado a garantir um número forte para o crescimento da economia, divulgado no início do Congresso Nacional do Partido Comunista.

    O encontro, que ocorre a cada cinco anos, dura uma semana. Durante a reunião, o líder chinês pretende colocar seus seguidos em posições consideradas chave.

    O principal objetivo do congresso é promover uma dança das cadeiras na burocracia chinesa -cerca de 70% do Comitê Central, com 350 membros; do Politburo, com 25; e do Comitê Permanente do Politburo, com sete, serão renovados.

    No seu discurso de abertura, o líder chinês ressaltou que o Produto Interno Bruto do país cresceu 26 trilhões de yuans durante os cinco anos do seu primeiro mandato.

    Ele declarou que "a China atendeu as necessidades básicas de mais de 1 bilhão de pessoas".

    Com um crescimento acumulado de 6,9% nos nove primeiros meses deste ano (na comparação com o mesmo período de 2016), é praticamente garantido que a China vai superar a meta deste ano, de "cerca de 6,5%".

    A segunda maior economia mundial também caminha para ter o primeiro ano de aceleração do crescimento desde 2010. No ano passado, o PIB teve alta de 6,7%, o menor avanço em 26 anos.

    Apesar dos resultados melhores, analistas alertam para o fato de que o crescimento deste ano se deve em parte a estímulos fiscais e monetários adotados ainda em 2016.

    Esses estímulos aceleraram a economia no curto prazo, mas elevam os riscos no longo prazo. O crescimento do crédito imobiliário, por exemplo, fez ressurgir os temores de uma bolha no setor.

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