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    Superavit da balança comercial acumulado no ano chega a US$ 58,5 bi

    DA REUTERS

    02/11/2017 01h27

    Moacyr Lopes Junior/Folhapress
    digitalização - SANTOS, SP, BRASIL. 25.08.2014. Conteineres no cais do porto de Santos onde a movimentacao de cargas e a maior do pais. (Foto: Moacyr Lopes Junior/Folhapress, MERCADO). ***EXCLUSIVO*** ORG XMIT: AGEN1408252206153232 - Brasil Infra
    Contêineres no porto de Santos; superavit até outubro é 51,8% maior que o do mesmo período de 2016

    O Brasil teve superavit comercial de US$ 5,201 bilhões em outubro, melhor para o período desde o início da série histórica em 1989, em mais um resultado recorde impulsionado pelo forte avanço das exportações, divulgou o Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC) nesta quarta-feira (1º).

    Este foi o nono mês consecutivo com recorde histórico para as trocas comerciais brasileiras.

    As exportações tiveram alta de 31,1% em outubro sobre igual mês do ano passado, pela média diária, a US$ 18,877 bilhões.

    Já as importações cresceram menos, com avanço de 14,5% na mesma base de comparação, para US$ 13,676 bilhões.

    Nos dez meses do ano, o superavit já é de US$ 58,477 bilhões, alta de 51,8% sobre igual período de 2016.

    No mês passado, o MDIC já havia melhorado em nota sua estimativa para o saldo do ano para um superavit entre US$ 65 bilhões e US$ 70 bilhões, ante projeção anterior de um patamar superior a US$ 60 bilhões.

    As exportações em outubro foram puxadas pelas vendas de produtos básicos, com alta de 42,3% sobre um ano antes, com destaque para minério de ferro (+68,9%, para US$ 2 bilhões), petróleo em bruto (+5,9%, a US$ 1,2 bilhão), soja em grão (+116,2%, a US$ 940 milhões) e milho em grão (+287,2%, a US$ 774 milhões).

    As outras categorias também tiverram desempenho positivo no mês. Enquanto as vendas de semimanufaturados subiram 26,2% ante outubro de 2016, as de manufaturados avançaram 21%.

    Na ponta das importações, houve um aumento no mês nas compras de combustíveis e lubrificantes (+68,2%), bens de capital (+18,7%) e bens intermediários (+7,9%).

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