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    Justiça dos EUA suspende ação coletiva de investidores contra Petrobras

    NICOLA PAMPLONA
    DO RIO

    06/11/2017 14h52

    NYSE
    The New York Stock Exchange welcomes executives and guests of Petrobras (NYSE:PBR), a Brazilian state-run energy company engaged in the exploration of oil and gas. Honoring the occasion Pedro Parente, CEO, rings the Opening Bell® alongside NYSE President Tom Farley. Pedro Parente, presidente da Petrobras, na Bolsa de Nova York
    Pedro Parente, presidente da Petrobras, na estreia da estatal na Bolsa de Nova York

    A Petrobras informou nesta segunda-feira (6) que a Justiça dos Estados Unidos suspendeu o julgamento da ação coletiva de investidores que pedem ressarcimento pelos prejuízos causados por corrupção na estatal.

    Segundo a empresa, a Corte Federal de Apelações do Segundo Circuito acatou na sexta-feira (3) pedido da Petrobras para que o julgamento fosse adiado até que a Suprema Corte analisasse recurso da estatal referente à decisão sobre certificação de investidores.

    No dia 5 de julho, a Corte Federal de Apelações, em uma determinação de segunda instância, determinou que o juiz de primeira instância, Jed Rakoff, da corte distrital de Nova York, reavaliasse a classificação dos investidores.

    A decisão foi consequência de um questionamento da Petrobras sobre quais classes de investidores poderiam participar na ação coletiva, que também chegou a suspender a tramitação da ação na época.

    A ação abrange duas classes de investidores: os que negociaram títulos da dívida e os que negociaram ações da estatal.

    Eles pedem ressarcimento pela perda de valor dos papéis após a descoberta de um esquema de corrupção envolvendo diretores da empresa e empreiteiras, que derrubou o valor de mercado da companhia.

    Na ocasião, a Corte determinou que os detentores de títulos sejam reavaliados, mas manteve a classificação dos detentores de ações e permitiu que o pedido voltasse a tramitar.

    DÍVIDA

    A empresa informou também nesta segunda que antecipou o pagamento de dívidas no valor de US$ 128 bilhão com os bancos JP Morgan, HSBC e Intesa Sanpaolo, que venciam entre 2018 e 2020.

    Além disso, a companhia renegociou o pagamento de outros US$ 1,6 bilhão, com os dois últimos bancos, estendendo os prazos de pagamento de 2019 e 2020 para 2022 e 2023.

    Com o banco Safra, a Petrobras tomou novo financiamento de US$ 300 milhões e vencimento em 2023.

    A companhia tem mantido a estratégia de antecipar pagamentos de dívidas com vencimento até 2019, com o objetivo de alongar seus prazos de pagamento.

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