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    Lucro do BTG Pactual cresce 6% no 3º trimestre, para R$ 758,6 milhões

    DA REUTERS

    08/11/2017 13h43

    Marcos Santos/USP Imagens
    Maiores receitas com mesa de negociações elevam lucro do BTG Pactual no 3º trimestre
    Maiores receitas com mesa de negociações elevam lucro do BTG Pactual no 3º trimestre

    O BTG Pactual teve alta no lucro recorrente do terceiro trimestre, apoiado em maiores receitas da mesa de negociações, de acordo com dados divulgado pelo banco na noite de terça (7).

    O lucro líquido ajustado do banco somou R$ 758,6 milhões no período, aumento de 26% na comparação trimestral e de 6% em relação a um ano antes.

    O lucro líquido, afetado por uma série de eventos não recorrentes, somou R$ 501 milhões, praticamente estável ante o trimestre anterior. No entanto, houve queda de 30% se comparado com os R$ 717 milhões do terceiro trimestre de 2016.

    De julho a setembro, as receitas do grupo deram um salto de 93% na comparação com o trimestre imediatamente anterior, para R$ 1,645 bilhão. Em relação ao terceiro trimestre do ano passado, contudo, o crescimento das receitas foi de apenas 4%. Excluindo os efeitos do BSI e da ECTP, as receitas teriam caído 15%.

    As receitas de investment banking caíram 54% na comparação anual, para R$ 50,7 milhões, refletindo receitas mais fracas de assessoria financeira. Na comparação com o trimestre imediatamente anterior, as receitas de investment banking subiram 163%.

    "A gente estava esperando essa queda. A correlação entre receita e a atividade de banco de investimento não é direta, porque a receita só entra depois que o negócio se concretiza. Só depois que o negócio é efetivamente aprovado é que somos remunerados", diz João Dantas, diretor de relações com investidores do grupo. "Temos operações assinadas, mas aguardando autorizações regulatórias, e outras que estão em negociação", disse.

    Já as receitas de empréstimos tiveram redução de 16% na comparação com o mesmo trimestre de 2016, para R$ 183,4 milhões, devido à maior provisão para prejuízos com créditos. Na comparação sequencial, a queda foi de 37%.

    Em contrapartida, as receitas da mesa de negociações (Sales and Trading) dispararam para R$ 958,2 milhões, comparadas a R$ 472,6 milhões de um ano antes, devido ao desempenho mais forte das mesas de energia e de juros.

    Alem disso, as receitas de gestão de riquezas do BTG Pactual isoladamente aumentaram 35%, para R$ 94 milhões, também no comparativo anual, refletindo o aumento no volume sob gestão.

    As receitas oriundas dos investimentos proprietários do BTG Pactual tiveram forte queda, passando de R$ 367 milhões no terceiro trimestre do ano passado para R$ 22,6 milhões neste ano. E as receitas de juros diminuíram 66%, principalmente devido a o recuo na taxa de juros média.

    Em outra frente, as despesas operacionais cresceram 42% na base sequencial, para R$ 705,2 milhões, e recuaram 18% na comparação anual, principalmente devido à maior provisão de bônus, em linha com maiores receitas.

    O BTG Pactual também anunciou na terça-feira que iniciou planos para desinvestimento na joint venture Petrobras Oil & Gas, na qual é sócia com a Petrobras.

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