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    Waze e Moovit se preparam para futuro de carros autônomos

    FILIPE OLIVEIRA
    ENVIADO ESPECIAL A TEL AVIV E JERUSALÉM

    20/11/2017 02h00

    Nir Elias/Reuters
    Waze, an Israeli mobile satellite navigation application, is seen on a smartphone attached to the windscreen of a vehicle in Tel Aviv, in this May 9, 2013 file photo illustration. To match Special Report BREAKOUT-BEIDOU/ REUTERS/Nir Elias/Files (ISRAEL - Tags: SCIENCE TECHNOLOGY BUSINESS TRANSPORT) ORG XMIT: PEK112
    Tela do aplicativo Waze, que começou a testar serviço de compartilhamento de carros em Israel

    As empresas israelenses Waze e Moovit, responsáveis por aplicativos de transportes populares mundo afora, desenvolvem sistemas de chamada e compartilhamento de veículos para se preparar para uma realidade de carros sem motoristas.

    Elas apostam que os carros autônomos criarão um futuro em que menos pessoas terão automóveis e usarão serviços de carro sob demanda, muitas vezes compartilhando o caminho com outras pessoas.

    Nesse cenário, em que motoristas não precisarão se preocupar com mapas, poderão usar os apps para buscar o carro mais perto.

    O Waze começou a testar o serviço de compartilhamento em 2015 em Israel. De acordo com a companhia, ele chegará a São Paulo em breve.

    "O conceito básico do carro autônomo não é dirigir sozinho o próprio carro. Teremos carros andando de um lado para o outro buscando passageiros", diz Fej Scmoelevitz, vice-presidente de operações do Waze.

    Start-ups israelenses

    Segundo ele, o serviço de caronas que a companhia possui hoje demanda capacidade de conectar rapidamente pessoas que precisam se locomover, combinando caminhos comuns.

    O Moovit, que oferece informações em tempo real sobre rotas no transporte público, começou a testar o serviço de caronas em 2016 em Israel. Ele chegou em junho a São Paulo.

    A companhia diz que o serviço pode ajudar tornar o transporte mais eficiente.

    "Diariamente, entre 2 bilhões e 5 bilhões de assentos em carros no trânsito não são usados. Se conseguirmos combinar esses ativos com a necessidade de transporte, poderemos reduzir o trânsito de modo significativo", afirma Nir Erez, cofundador e presidente da empresa.

    Outro plano da companhia é usar suas informações sobre fluxo de passageiros, que deve se tornar a principal fonte de receita da empresa a partir de parcerias com prefeituras, para ajudar no gerenciamento de frotas autônomas.

    O jornalista viajou a convite do Ministério de Relações Exteriores de Israel

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