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    Previdência

    Segovia negocia idade mínima para aposentadoria de policiais federais

    DE BRASÍLIA

    28/11/2017 12h23

    Ueslei Marcelino/Reuters
    Novo diretor-geral da Polícia Federal, Fernando Segovia
    Novo diretor-geral da Polícia Federal, Fernando Segovia

    O novo diretor-geral da Polícia Federal, Fernando Segovia, reuniu-se com o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), nesta terça-feira (28) para discutir a reforma da Previdência.

    Maia, que é alvo da Lava Jato, recebeu o diretor da PF em um café da manhã na residência oficial da presidência da Câmara.

    Ao deixar o encontro, Segovia disse que a visita foi para "defender os direitos dos policiais".

    "A gente está lutando pelo nosso direito à aposentadoria, que o policial, ao longo da carreira, sofre bastante, a gente vê os policiais mortos em combate, a dificuldade da segurança pública no país. Então perder direitos neste momento seria péssimo para o policial que hoje enfrenta a corrupção, enfrenta diversos problemas no país", afirmou o diretor-geral da Polícia Federal.

    Segovia disse defender tempo de aposentadoria, integralidade e paridade.

    "São direitos fundamentais para o exercício da atividade policial", disse o diretor da PF.

    "Estamos negociando qual será a regra para os policiais. A gente não pode perder os direitos que hoje existem nesse regramento. Estamos trabalhando, porque há hoje no Congresso essa proposta de 55 anos para o policial. Nossa proposta é justamente negociar para chegar no ponto de equilíbrio entre a necessidade, o direito à aposentadoria policial como também ajudar o governo brasileiro nessa situação de crise econômica", afirmou.

    A PEC (proposta de emenda à Constituição) que altera as regras da Previdência está pronta para ir ao plenário da Câmara, mas o governo ainda não tem os 308 votos necessários para aprovar a reforma.

    Na segunda-feira (27), Rodrigo Maia disse que a reforma da Previdência pode ficar para 2018.

    "O ideal seria votar a reforma da Previdência em fevereiro, mas tem o carnaval no meio", afirmou Maia em São Paulo.

    Procurado nesta terça-feira, o presidente da Câmara não se manifestou.

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