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    Previdência

    Sindicatos de ônibus e trens não devem aderir à greve do dia 5

    CATIA SEABRA
    DE SÃO PAULO

    28/11/2017 20h00 - Atualizado às 12h21

    Bruno Santos-30.jun.17/ Folhapress
    SAO PAULO, SP, BRASIL, 30-06-2017: A CUT (Central Única dos Trabalhadores) e as demais centrais fazem ato em frente ao MASP, na Avenida Paulista, nesta sexta, contra as reformas trabalhista e na Previdência. (Foto: Bruno Santos/ Folhapress) *** FSP-MERCADO *** EXCLUSIVO FOLHA***
    CUT (Central Única dos Trabalhadores) e demais centrais durante ato em frente ao Masp

    Embora signatária da convocação da greve nacional do dia 5, a UGT (União Geral dos Trabalhadores) –que congrega condutores e ferroviários da cidade de São Paulo– poderá ficar de fora das paralisações. Sem adesão de trabalhadores do transportes da capital, o protesto em repúdio à reforma da Previdência será esvaziado.

    Reunidos nesta terça-feira (28), os diretores da UGT apontaram dificuldades para organização de uma greve no período de onze dias, já que sua convocação foi anunciada na noite de sexta-feira (24).

    Diretor-executivo do Sindicato dos Motoristas e Trabalhadores em Transporte Rodoviário Urbano de São Paulo, Francisco Xavier da Silva afirma que "não tem nada definido" sobre a participação dos condutores de ônibus na greve.

    "Vamos consultar os trabalhadores. Mas achamos complicado [arregimentar grevistas]", afirmou.

    O presidente do Sindicato dos Ferroviários, Eluiz Alves de Matos, também afirma que consultará os trabalhadores em assembleia. Mas lembra que a categoria declarou-se em estado de greve no dia 8 de novembro, e, ainda sem um acordo sobre o Programa de Participação de Resultados para o setor, ameaça parar na quinta-feira (30).

    "Primeiro estamos resolvendo nosso problema", disse Eluiz.

    Ricardo Patah, presidente nacional da UGT, também reconhece um açodamento na convocação. Patah, que estava no exterior no dia em que as centrais decidiram convocar a greve, diz que "não haveria tempo hábil" para a mobilização. Segundo nota, a "a UGT defende que a Previdência seja unificada e tenha as mesmas bases para todo mundo, trabalhador público ou privado. Quem quiser algo a mais que procure a Previdência privada".

    A UGT afirma que é favorável à greve geral, mas diz achar que o tempo é muito curto para a sua preparação.

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