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    Roubo de carga no Rio anula prova de analistas do mercado financeiro

    LUISA LEITE
    DE SÃO PAULO

    08/12/2017 19h37

    Reprodução/TV Globo
    Caminhoneiros fazem protesto e motoristas enfrentam transtornos no trânsito da Avenida Brasil, no Rio
    Avenida Brasil, no Rio de Janeiro

    Os participantes que fizeram as provas para obter o CFA (Chartered Financial Analyst), certificado internacional para analistas financeiros cobiçado no mercado, no Rio de Janeiro no último sábado (2) terão que refazer o exame.

    O CFA Institute informou nesta quinta-feira (7) aos candidatos que o caminhão que transportava os 140 testes realizados na cidade foram roubados na segunda à noite, próximo a av. Brasil, uma das principais vias da cidade.

    Era a primeira vez que a prova era oferecida no Rio. Até então, todos os candidatos precisavam se deslocar até São Paulo para prestar o exame.

    No sábado, 640 pessoas fizeram a prova: 500 deles em São Paulo, e 140 no Rio. O CFA informou que os candidatos de São Paulo não serão afetados.

    Para se inscrever, é necessário desembolsar entre US$ 650 (R$ 2.108) e US$ 1.300 (R$ 4.283), dependendo da antecedência da aplicação. As provas possuem três níveis, do mais básico ao mais avançado.

    Para a prova do nível um, aplicada no sábado, o instituo recomenda ao menos 300 horas de estudo.

    "É uma infelicidade. Fizemos um esforço grande com o CFA internacional conseguir levar a prova para o Rio", declarou Mauro Miranda, presidente da CFA Society no Brasil. Miranda afirma que, mesmo após o roubo, as próximas provas continuarão a ser realizadas na cidade e que medidas adicionais de segurança serão adotadas.

    Os candidatos que foram afetados pelo roubo terão a taxa de inscrição reembolsada. Eles também poderão fazer a próxima inscrição gratuitamente.

    Um exame extraordinário com correção acelerada será aplicado no dia 13 de janeiro. Os candidatos afetados podem optar por aguardar as próximas datas regulares de aplicação, em julho ou dezembro.

    A Polícia Civil do Rio de Janeiro disse não ter informações sobre o crime.

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