• Mercado

    Thursday, 02-May-2024 13:34:09 -03

    México culpa Brasil por fracasso de leilão de petróleo em água profunda

    DA REUTERS

    10/12/2017 02h00

    Keith Dannemiller/Latinstock
    *** ALTA *** The General Lazaro Cardenas refinery in Minatitlan is Mexico s oldest processor of crude oil and is undergoing renovation. With privatization a distinct possibility in the near future Mexico s national oil company PEMEX Petroleos Mexicanos has undertaken a massive expansion in it s refining and overall production Credit : Keith Dannemiller / Alamy / Latinstock ORG XMIT: AY2J9W ***DIREITOS RESERVADOS. NÃO PUBLICAR SEM AUTORIZAÇÃO DO DETENTOR DOS DIREITOS AUTORAIS E DE IMAGEM***
    A concorrência dos recentes leilões no Brasil e os baixos preços do petróleo teriam afetado o certame mexicano

    A petroleira estatal mexicana Pemex colocou a culpa do cancelamento de um projeto de águas profundas sobre o fraco apetite de investidores devido à concorrência dos recentes leilões no Brasil e aos baixos preços do petróleo.

    O órgão regulador de petróleo do país cancelou na quinta-feira (7) uma licitação para o projeto Nobilis-Maximino, uma joint venture com a Pemex, uma vez que o interesse de companhias não foi tão forte quanto o esperado inicialmente.

    Na sexta-feira (8), a Pemex citou o leilão de blocos do pré-sal no Brasil realizado no fim de outubro como o culpado por reduzir o interesse em seu projeto –a disputa no Brasil atraiu o interesse de petroleiras como Shell e ExxonMobil.

    "Um fator que afetou o apetite por novos projetos foi o compromisso de investimento assumido recentemente por possíveis ofertantes", disse a Pemex em nota. Companhias que ganharam blocos no Brasil haviam olhado dados do Nobilis-Maximino, acrescentou.

    Quase 30 companhias haviam começado o processo de pré-qualificação para o leilão mexicano.

    O fracasso do projeto é um retrocesso na abertura energética do México após décadas de monopólio da Pemex.

    Nobilis-Maximino fica em águas profundas no golfo do México perto da fronteira marítima com os Estados Unidos no produtivo cinturão de Perdido e tem estimativas de conter reservas de cerca de 502 milhões de barris de petróleo.

    Edição impressa

    Fale com a Redação - leitor@grupofolha.com.br

    Problemas no aplicativo? - novasplataformas@grupofolha.com.br

    Publicidade

    Folha de S.Paulo 2024