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    Previdência

    Argentina teve 'vitória expressiva' com reforma da Previdência, diz Temer

    MARINA DIAS
    JULIO WIZIACK
    DE BRASÍLIA

    21/12/2017 12h16 - Atualizado às 13h46

    Pedro Ladeira - 7.fev.2017/Folhapress
    O presidente Michel Temer e o presidente argentino Mauricio Macri, após almoço no Palácio do Itamaraty, em Brasília, em fevereiro de 2017
    O presidente Michel Temer e o presidente argentino Mauricio Macri, em Brasília, no início do ano

    O presidente Michel Temer disse nesta quinta-feira (21) que a Argentina conseguiu "uma vitória expressiva" ao aprovar a reforma da Previdência no início da semana.

    Na madrugada de terça-feira (19), a Câmara dos Deputados argentina aprovou o projeto de lei da Previdência, após uma sessão de mais de 12 horas, com diversos incidentes do lado de fora do edifício do Congresso –houve violência entre manifestantes contrários à medida e as forças de segurança, além de panelaços em diversos bairros de Buenos Aires.

    "Quero cumprimentar a Argentina, por meio do presidente Mauricio Macri, que conseguiu uma expressiva vitória em torno da reforma da Previdência", afirmou Temer durante abertura da reunião de cúpula do Mercosul.

    Na Argentina, porém, os aliados do presidente Macri conseguiram vencer em uma votação apertada, com 128 votos a favor e 116 contrários, além de duas abstenções. Como o texto já havia passado pelo Senado, na prática a lei já está aprovada.

    Ao fazer o brinde do almoço que o governo brasileiro ofereceu à cúpula após a reunião, Temer voltou a falar sobre a reforma e disse que seguirá o "exemplo" da Argentina.

    "Tenho certeza que vamos seguir o exemplo da Argentina que teve responsabilidade de realizar uma reforma do sistema previdenciário", afirmou o presidente.

    Temer está em uma cruzada para aprovar as mudanças nas regras de aposentadoria no Brasil, mas o governo ainda está longe de conseguir os 308 votos necessários para fazer com que a proposta avance na Câmara.

    Nos últimos meses, o presidente cedeu cargos e emendas parlamentares para tentar angariar apoio mas seus articuladores políticos prefeririam adiar a votação, que estava prevista para dezembro, para 19 de fevereiro.

    Com o adiamento, intensificou-se o pessimismo, no Palácio do Planalto e entre empresários e investidores, sobre a viabilidade da aprovação da nova Previdência.

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