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    Uber paga até US$ 3 mi para encerrar ação coletiva de motoristas de NY

    DA REUTERS

    10/01/2018 13h56

    Mary Altaffer - 18.mar.2015/Associated Press
    In this Wednesday, March 18, 2015, photo the Uber app displays on a smart phone cars available for a pick up in downtown Manhattan. New York City’s storied yellow cabs are taking a back seat to Uber now that the ride-sharing app has more vehicles registered in the city than the total number of taxis. (AP Photo/Mary Altaffer) ORG XMIT: NYMA103
    Tela do app da Uber em celular mostra região de Manhattan, em Nova York, nos Estados Unidos

    A Uber concordou em pagar até US$ 3 milhões (R$ 9,7 milhões) para encerrar uma ação coletiva proposta em nome de 2.421 motoristas em Nova York, que acusaram a empresa de cobrar tarifas excessivas das corridas.

    Um acordo preliminar foi protocolado na segunda-feira (8) junto à corte federal no Brooklyn, em Nova York, e requer aprovação do juiz distrital dos Estados Unidos Nicholas Garaufis.

    Motoristas acusaram a Uber de quebra de contrato por incluir impostos sobre vendas e uma taxa "Black Car Fund", relacionada à compensação dos trabalhadores, em tarifas ao calcularem valores do serviço, elevando o total devido.

    Eles ainda alegaram que a Uber recorreu a propaganda enganosa ao supostamente oferecer compensação garantida sem revelar as condições, como em um anúncio dizendo aos motoristas que podem "dirigir e ganhar US$ 5.000 dólares garantidos" no primeiro mês atrás do volante.

    Sediada em San Francisco, a companhia negou todas as acusações, e fechou acordo sem admitir os erros para evitar o custo e a inconveniência do litígio, segundo o acordo.

    A Uber não respondeu imediatamente na terça-feira ao pedido de comentário.

    O acordo cobre motoristas da Uber que usaram o aplicativo para agendar corridas em Nova York desde 29 de dezembro de 2009 e essas reivindicações não estão sujeitas a arbitragem.

    A decisão ocorre após a Uber concordar em pagar mais de US$ 80 milhões para cerca de 96 mil motoristas em Nova York, depois que a companhia admitiu em maio ter inadvertidamente pago menos por dois anos e meio, mostraram documentos judiciais.

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