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Mercado
Wednesday, 15-Jan-2025 02:47:38 -03Governo limita tempo de dirigentes de estatais federais em áreas estratégicas
DA REUTERS
26/01/2018 12h49
O governo instituiu limite de três anos para atuação de dirigentes nas áreas internas consideradas estratégicas das empresas estatais federais, envolvendo auditoria interna, "compliance", conformidade e controle interno, gestão de riscos, ouvidoria e corregedoria, segundo resoluções publicadas nesta sexta-feira (26) no Diário Oficial da União.
Dentre as principais estatais federais estão a Petrobras, Eletrobras, Caixa Econômica Federal, Banco do Brasil, Correios e BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social).
Segundo informou o Ministério do Planejamento, haverá possibilidade de uma única prorrogação ao período. O objetivo é "garantir funcionamento mais eficiente e comprometido com os interesses dos acionistas e da sociedade", disse a pasta, pontuando que as empresas terão 180 dias para adotar as providências que assegurem o cumprimento da resolução.
Diversas estatais já sofreram ou sofrem investigação por conta de crimes de corrupção envolvendo dirigentes, como a Petrobras, que acabou resultando na operação Lava Jato.
O governo também endureceu as regras para custeio de planos de saúde nas estatais federais, determinando que as empresas adequem gastos a um limite previamente fixado ao longo dos próximos quatro anos.
As mudanças foram aprovadas pela Comissão interministerial de Governança e de Administração de Participações Societárias da União, composta pelos ministros do Planejamento, da Fazenda e da Casa Civil, e também preveem que em quatro anos passe a vigorar a paridade entre a contribuição do empregador e do empregado nas diversas modalidades de assistência à saúde hoje existentes.
De acordo com a pasta, a limitação de custeio dos planos de saúde levará em conta as possibilidades financeiras da empresa e os resultados alcançados pela oferta do benefício.
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