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A semana chega ao fim e a expectativa é de diminuição nos casos de dengue. Com menos chuvas e temperaturas mais baixas, as condições de proliferação do mosquito devem minguar.

Mas os últimos números divulgados impressionam e servem de alerta no combate ao transmissor a doença: o Aedes aegypti, um mosquito de 0,5 cm.

No Estado de São Paulo, foram registradas 222.044 vítimas em 645 cidades, segundo o último boletim do Centro de Vigilância Epidemiológica estadual, órgão que tabula os resultados, divulgado no último fim de semana.

O infográfico animado acima, produzido pela editoria de Arte da Folha, exibe formas de identificar criadouros.

"As larvas são do tamanho da cabeça de uma agulha de costura. Logo, você pode ter um criadouro em casa e nem saber disso", informa o vídeo, com narração de Melina Cardoso e roteiro e ilustração de Eduardo Asta e Marcelo Pliger.

O número de contaminados, constatado até o dia 22 de abril, representa um recorde: é o maior já registrado na série histórica disponível, iniciada em 1986.

O recorde de casos era de 2013, quando 209.052 pessoas se infectaram durante o ano em todo o Estado. Em 2014, foram 204.236 confirmações.

Outro resultado negativo próximo de ter o recorde batido na epidemia deste ano é o número de mortes confirmadas. Em todo o Estado são ao menos 125 óbitos -ante 141 de 2010, ano com mais mortes pela doença em São Paulo, segundo o Ministério da Saúde.

	Editoria de Arte/Folhapress