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    Setor privado no país depende muito de dinheiro público, diz pesquisador

    DE SÃO PAULO

    19/05/2015 03h24

    O Brasil não vai se resolver sem se abrir mais para o mundo. A afirmação é de Paulo Sotero, diretor do Brazil Institute do centro de pesquisas Woodrow Wilson, em Washington.

    "Eu, pessoalmente, acho que o Brasil tem que se arejar, tem que se abrir mais para o mundo. É só se abrindo que o Brasil vai se tornar mais competitivo. Somos uma das economias mais fechadas do planeta, do mundo capitalista", diz ele, o nono convidado do projeto da Fecomercio-SP que investiga o pensamento brasileiro em uma série de entrevistas.

    Sotero destaca que, de fato, o país tem mais voos para os EUA, para a Europa, mas que isso reflete o acesso apenas de uma camada da população que tem acesso à economia competitiva do mundo.

    No geral, segundo ele, "o grau de interação da economia brasileira com o mundo é baixo". "Por isso, em parte, que a economia brasileira perde competitividade; na medida em que ela não está exposta à competição, ela vai se acomodando, e os índices todos mostram isso."

    Para ele, mandatória uma maior participação do setor privado. "De um setor privado que seja menos dependente do dinheiro público, até porque o setor público está cada vez mais limitado nos seus recursos e de um país mais conectado com o mundo."

    FECOMERCIO

    Ao todo, o projeto da Fecomercio publicará 13 entrevistas em vídeo, conduzidas pelo jornalista Adalberto Piotto, que debatem o cenário político-econômico no Brasil e as perspectivas futuras, focando na burocracia e gastos públicos.

    As íntegras das entrevistas ficarão disponíveis no canal da Fecomercio. A Folha, semanalmente, divulga trechos das conversas. Confira o cronograma e as entrevistas já publicadas:

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