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    Entenda como funciona a escala Richter

    da Folha Online

    07/09/2009 14h39

    Ondas sísmicas são as vibrações de terremotos que viajam pela terra, e a escala Richter é o método mais conhecido para calcular a magnitude delas. Essa escala foi criada em 1935 pelo sismólogo americano Charles F. Richter, que estudava esse tipo de fenômeno no Instituto de Tecnologia da Califórnia, nos Estados Unidos.

    Na escala Richter, a magnitude de um terremoto é determinada por um logaritmo aplicado à amplitude de ondas registradas por sismógrafos, aqueles aparelhos que registram as ondas sísmicas por meio de traços em ziguezague --os mais sensíveis captam tremores ocorridos em qualquer lugar do mundo. São realizados ajustes quando há variações na distância entre vários sismógrafos e o epicentro de um tremor.

    O total alcançado por um terremoto na escala Richter pode ser expressado em números e frações decimais. Cada número inteiro indica que a quantidade de energia liberada naquele fenômeno foi 31 vezes maior que a liberada no patamar anterior. A escala Richter, portanto, não possui um limite máximo.

    Até 2,9

    São tremores considerados "micro" e que, normalmente, não são sentidos pelas pessoas.

    De 3 a 3,9

    Considerados "pequenos", são tremores sentidos por muitos, mas que não deixam danos.

    De 4 a 4,9

    Tremores "leves" são sentidos por todas as pessoas da região atingida e provocam danos menores, como quebra de objetos.

    De 5 a 5,9

    São terremotos classificados como "moderados" aqueles capazes de danificar estruturas frágeis.

    De 6 a 6,9

    Nesse patamar, os terremotos já são considerados "fortes" e podem provocar danos médios, principalmente em áreas muito populosas.

    De 7 a 7,9

    Tremores considerados "muito fortes" são aqueles que causam mortes e danos severos em áreas geograficamente grandes.

    8 ou mais

    "Fortíssimos", esses terremotos são capazes de provocar graves destruições e muitas mortes em áreas geograficamente grandes.

    Fonte: "Enciclopédia Britannica"

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