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    Mãe inocentada de morte de filha é pessoa mais odiada nos EUA

    DA REUTERS, EM LOS ANGELES (EUA)

    10/08/2011 11h35

    Casey Anthony, a americana que foi inocentada recentemente do assassinato de sua filha de dois anos, é a pessoa mais odiada nos Estados Unidos, segundo uma nova pesquisa que avalia a percepção do público das celebridades.

    No início de julho, um júri do Estado americano da Flórida declarou Anthony, 25, inocente do homicídio de sua filha Caylee, de dois anos, em 2008, para surpresa e ultraje de mihões de americanos que acompanharam seu julgamento passo a passo.

    Anthony foi condenada, contudo, a quatro anos de prisão por dar falsas informações aos detetives que investigaram o caso. Como ela já havia passado quase três anos presa antes do julgamento e teve um bom comportamento, a Justiça decidiu libertá-la. Desde então, ela está longe dos olhares públicos.

    A pesquisa E-Score Celebrity aponta que ela é mais odiada pelo público americano que a californiana Nadya Suleman, que deu a luz a óctuplos em 2009, apesar de já ter outros seis, e hoje enfrenta dificuldades financeiras.

    Anthony supera ainda o ódio dos americanos ao ex-jogador O.J. Simpson, que foi inocentado em 1995 do assassinato de sua ex-mulher e um amigo em 1994, e à socialite Paris Hilton, segundo a pesquisa divulgada nesta quarta-feira.

    A enquete mostra que 53% dos entrevistados conhecem Anthony e sua história e, destes, 94% não gostam dela.

    Anthony também foi considerada "assustadora" por 57% dos entrevistados e "fria" por 60% deles.

    A pesquisa E-Score Celebrity é realizada semanalmente entre 1.100 pessoas de 13 anos ou mais. Ela lista mais de 6.000 celebridades em termos de conhecimento público, apelo e 46 outros atributos.

    ENTENDA O CASO ANTHONY

    A menina Caylee foi vista pela última vez em 16 de junho de 2008, mas seu desaparecimento só foi relatado em 15 de julho do mesmo ano, quando a mãe de Casey, Cindy Anthony, pressionou a filha e exigiu saber onde estava sua neta.

    A promotoria alegava que Anthony usou clorofórmio para deixar a filha inconsciente e então a sufocou até a morte ao colocar fita adesiva sobre sua boca e o nariz. A promotoria alega ainda que ela teria colocado o corpo no bagageiro de seu carro, onde teria ficado por vários dias. Já em decomposição, o corpo foi jogado em um bosque perto de sua casa, em Orlando.

    Segundo a acusação, ela estaria cansada de ter de cuidar da menina, que teria atrapalhado sua vida amorosa.

    Quando foi à polícia pela primeira vez, Casey afirmou inicialmente que Caylee havia sido sequestrada por uma babá. Seus pais chegaram a contratar investigadores particulares para procurar a neta.

    Em dezembro de 2008, contudo, os restos mortais da menina foram encontrados no bosque, após um funcionário de uma empresa de checagem de medidores de energia ter relatado algo suspeito no local.

    Suspeita da morte, Casey mudou sua versão e disse que a filha morreu afogada acidentalmente na piscina de casa em 16 de julho e que não reportou a morte por medo.

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