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    Explosão na entrada da embaixada dos EUA na Turquia deixa um morto

    DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

    01/02/2013 09h56 - Atualizado às 11h22

    Pelo menos uma pessoa morreu e duas ficaram feridas nesta sexta-feira depois de uma explosão na entrada da Embaixada dos Estados Unidos em Ancara, na Turquia. As mortes foram confirmadas pelas autoridades turcas.

    O governo local afirma que foi um atentado cometido por um terrorista suicida e que o outro morto é um funcionário da representação diplomática americana de nacionalidade turca.

    Segundo a polícia, a ação aconteceu ao lado da guarita de segurança da embaixada, dentro do terreno, em área que é considerada território americano. O posto de segurança ficou destruído.

    Ainda não há informações sobre grupos que teriam cometido o atentado. Após a explosão, ambulâncias e bombeiros foram enviados ao local para fazer o socorro às vítimas.

    O incidente acontece em meio a temores de atentados terroristas em represália a um suposto ataque de Israel a um alvo na Síria. Diplomatas americanos dizem que o ponto atacado era um comboio de mísseis destinados ao grupo armado libanês Hizbollah.

    Também há a suspeita de envolvimento de integrantes do Partido dos Trabalhadores do Curdistão, que reivindicam a independência de parte do território turco e sofrem a repressão do governo de Ancara há quase 30 anos.

    ATAQUE

    A explosão em Ancara acontece cinco meses depois de o corpo diplomático dos Estados Unidos ser vítima de um ataque no consulado de Benghazi, na Líbia.

    Na emboscada, em 11 de setembro, morreu o embaixador no país, Christopher Stevens, e outros dois diplomatas. Foi a primeira vez que um embaixador americano foi morto desde 1988.

    A ação na Líbia provocou críticas no país e foi motivo para investigação no Senado americano sobre o tema. Há duas semanas, a secretária de Estado americana, Hillary Clinton, prestou depoimento em que assumiu a responsabilidade pelo fato.

    O governo americano atribuiu a ação à rede terrorista Al Qaeda. Após o atentado na Líbia, o Departamento de Estado reforçou a segurança em diversas representações diplomáticas no mundo para evitar novos ataques.

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