O capitão do Costa Concordia, naufragado em janeiro de 2012, Francesco Schettino, acusou o timoneiro indonésio Jacob Rusli Bin de ser responsável pelo desastre que deixou 32 pessoas mortas.

Schettino disse hoje, em uma audiência no julgamento em que é acusado por negligência, que Bin não conseguiu realizar uma manobra decisiva, que resultou no choque do navio contra um rochedo. "No momento em que eu pedi ao timoneiro que colocasse o leme para a esquerda, o erro foi não ter feito isso, porque naquele momento o navio tinha acelerado para a direita e era preciso pegar uma 'contra rotação'. Se não fosse o erro do timoneiro, não teríamos nos chocado", afirmou.

Terão início amanhã, dia 24, as operações de busca dos dois corpos que permanecem desaparecidos após o naufrágio do navio.

A Proteção Civil italiana informou, em comunicado, que a Guarda Costeira e a Marinha, entre outras forças de segurança do país, ajudarão a retomar as buscas por Russel Rebello e Maria Grazia Trecarichi.

A operação terá início após receber o aval de técnicos responsáveis pelo projeto de remoção da embarcação, que voltou à posição vertical na última semana.

Os primeiros mergulhos, que ainda estão sendo planejados, ajudarão as forças de resgate a avaliar a situação do navio, bem como todos os modos de intervenção possíveis. Só depois de examinar os destroços e identificar os possíveis riscos, entrarão no Concordia.