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    Saúde de Ariel Sharon apresenta piora gradual, diz hospital

    DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

    06/01/2014 08h59

    A saúde do ex-primeiro-ministro de Israel Ariel Sharon teve uma piora gradual nas últimas horas, informou nesta segunda-feira Zeev Rotstein, chefe do Centro Médico Sheba. Para o médico, só "uma mudança perto de um milagre" pode salvar o ex-chefe de governo.

    O ex-chefe de governo está em coma há oito anos, desde que sofreu um acidente vascular cerebral. A deterioração da saúde de Sharon se agravou em dezembro, após ele sofrer uma insuficiência renal provocada por complicações decorrentes de uma cirurgia estomacal ocorrida em setembro.

    Jim Hollander - 16.nov.2005/Efe
    Ex-primeiro-ministro de Israel Ariel Sharon teve piora gradual de sua saúde; ele está em coma desde 2006, após sofrer um AVC
    Ex-primeiro-ministro de Israel Ariel Sharon teve piora gradual de sua saúde; ele está em coma desde 2006, após sofrer um AVC

    Em entrevista, Rotstein afirmou que os médicos tentam estabilizar a condição médica de Sharon, mas que os principais órgãos dele, incluindo os rins, continuam a se deteriorar. "Fora algo próximo de um milagre, sua condição piora a cada dia".

    O médico também disse que os dois filhos vivos do ex-primeiro-ministro, Omri e Gilad, estão ao lado da cama do pai acompanhando a evolução de sua saúde.

    Ex-general e líder do partido direitista Likud, Sharon está em condição vegetativa desde o derrame que sofreu em janeiro de 2006, quando ainda comandava o governo. Em estado vegetativo, sua vida é mantida com a ajuda de aparelhos, o que foi feito a pedido dos filhos.

    Em 2013, uma ressonância magnética mostrou que ele ainda tinha atividade cerebral, apesar do estado vegetativo. Os médicos descobriram que ele reagia ao ver fotos de sua família e de sua casa, mas que continuava sem a capacidade de mover os músculos.

    Ocupando cargos no governo desde a década de 1980, Sharon virou primeiro-ministro em 2001. Em 2003, foi novamente eleito para o cargo. Depois de ter sido partidário da colonização dos territórios palestinos, em 2005 organizou a retirada militar israelense e o desmonte dos assentamentos na faixa de Gaza.

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