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    Sharon piora e estado de saúde é extremamente crítico, diz hospital

    DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

    09/01/2014 15h53

    A saúde do ex-primeiro-ministro Ariel Sharon sofreu uma nova deterioração nos últimos dias, informou nesta quinta-feira o Centro Médico Sheba, onde ele está internado há vários anos por coma. Para os médicos, seu estado de saúde é extremamente crítico.

    O ex-chefe de governo está em coma há oito anos, desde que sofreu um acidente vascular cerebral. A deterioração da saúde de Sharon se agravou em dezembro, após ele sofrer uma insuficiência renal provocada por complicações decorrentes de uma cirurgia estomacal ocorrida em setembro.

    Lefteris Pitarakis - 16.jan.05/Xinhua
    Ex-primeiro ministro de Israel Ariel Sharon, em 2005; médicos disseram situação dele é extremamente crítica
    Ex-primeiro ministro de Israel Ariel Sharon, em 2005; médicos disseram situação dele é extremamente crítica

    O hospital não deu mais detalhes sobre o estado de saúde. No entanto, a rádio militar israelense, que foi a primeira a informar sobre a piora da saúde de Sharon, afirmou que a situação do ex-chefe de governo é crítica e que sua morte pode acontecer nos "próximos dias, se não horas".

    Os dois filhos vivos do ex-primeiro-ministro, Omri e Gilad, estão ao lado da cama do pai acompanhando a evolução de sua saúde desde a piora, no fim de dezembro. O governo israelense também já preparou um funeral de Estado caso Sharon morra.

    Ex-general e líder do partido direitista Likud, Sharon está em condição vegetativa desde o derrame que sofreu em janeiro de 2006, quando ainda comandava o governo. Em estado vegetativo, sua vida é mantida com a ajuda de aparelhos, o que foi feito a pedido dos filhos.

    Em 2013, uma ressonância magnética mostrou que ele ainda tinha atividade cerebral, apesar do estado vegetativo. Os médicos descobriram que ele reagia ao ver fotos de sua família e de sua casa, mas que continuava sem a capacidade de mover os músculos.

    Ocupando cargos no governo desde a década de 1980, Sharon virou primeiro-ministro em 2001. Em 2003, foi novamente eleito para o cargo. Depois de ter sido partidário da colonização dos territórios palestinos, em 2005 organizou a retirada militar israelense e o desmonte dos assentamentos na faixa de Gaza.

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