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    Atriz é amante de François Hollande desde 2011, diz revista

    RODRIGO VIZEU
    COLABORAÇÃO PARA A FOLHA, EM PARIS

    17/01/2014 08h53

    O presidente da França, François Hollande, mantém um relacionamento secreto com a atriz Julie Gayet desde 2011, informou a revista de celebridades francesa "Closer", a mesma que revelou na semana passada, com fotos, o romance entre os dois.

    De volta à carga em sua edição que chegou às bancas nesta sexta-feira, a publicação estampou em sua capa "Eles se amam há dois anos", jogando mais combustível na polêmica que virou o assunto do país e instalou o caos na vida pessoal do líder francês.

    Philippe Wojazer/Reuters
    François Hollande, no Palácio do Eliseu, na quinta; atriz seria amante do presidente francês desde 2011
    François Hollande, no Palácio do Eliseu, na quinta; atriz seria amante do presidente francês desde 2011

    Outros veículos semelhantes pegaram carona no assunto, afirmando que Hollande decidiu ficar com Gayet e que deve encerrar seu relacionamento com a primeira-dama Valérie Trierweiler, que foi hospitalizada após o caso vir à tona. Até o jornal "Le Figaro", um dos principais do país, escreveu que "a página Trierweiler parece virada" e que a atriz de 41 anos "poderia se tornar oficialmente a primeira-dama".

    Na quinta-feira à noite, o presidente visitou pela primeira vez Trierweiler, com quem não é casado, mas detalhes do encontro não foram divulgados. Na terça, em entrevista coletiva, Hollande admitiu passar por um momento doloroso com a companheira, mas não quis comentar sua vida privada. Ele não negou nem confirmou o relacionamento com a atriz.

    IDAS E VINDAS

    Sem o impacto das fotos da semana passada que exibiam a movimentação de Hollande e Gayet no apartamento em Paris em que se encontravam, a nova edição da "Closer" se dedicou a fazer a cronologia do romance, detalhando as idas e vindas de Hollande entre as duas mulheres.

    Hollande teria sido apresentado à Gayet em 2011 por Ségolène Royal, ex-mulher dele e candidata derrotada nas eleições presidenciais de 2007. A atriz, militante do Partido Socialista, passou a frequentar eventos do então candidato a presidente e "as relações se tornaram rapidamente mais íntimas", escreve a revista.

    Eleito, Hollande comemorou com Trierweiler, com quem tirou férias, deixando Gayet "às lágrimas no Festival de Cannes". Meses depois, o presidente retomou o caso, encontrando-se com Gayet em um apartamento próximo do palácio presidencial. Desistiram do local após uma zeladora tentar fotografá-los.

    Após ouvir rumores do affair, relata a "Closer", a primeira-dama decidiu questionar o parceiro e se mudou para o palácio, fechando o cerco. O presidente e a atriz deram um tempo, mas reataram depois de acharem um novo local discreto de encontro: o apartamento em que seriam flagrados pela reportagem.

    A revista diz que, durante as férias de julho último, Trierweiler esperou que Hollande fosse encontrá-la na Grécia, mas ele ficou na França, onde chegou a fazer uma visita oficial a uma cidade do interior na companhia de Gayet. A publicação afirma que o presidente conheceu a avó e uma parte da família da amante.

    Nos últimos meses, diz a "Closer", o casal presidencial estaria cada vez mais distante, e talvez já até estivesse discretamente separado antes do affair vir à público.
    PROCESSO

    Nesta semana, Julie Gayet abriu um processo contra a "Closer", pedindo € 54 mil (R$ 175 mil) por invasão de privacidade, além de direito de resposta na capa da publicação. Ao comentar a ação judicial, a revista disse que pretendia "abrir um debate sobre o direito ao segredo da vida privada do presidente".

    Caso confirmadas as datas expostas pela reportagem, Hollande conheceu Gayet um ano após declarar pública sua relação com Valérie Trierweiller. A atual namorada foi o pivô de outro caso de infidelidade do presidente, desta vez com a socialista Ségolene Royal, de quem se separou em 2007.

    De acordo com a imprensa francesa, Hollande visitou Trierweiller apenas na noite de quinta (16), seis dias após sua internação. Integrantes da equipe médica do hospital e do entorno do casal afirmaram que os médicos vetaram a presença dele porque a primeira-dama estava muito nervosa.

    Até então, os dois teriam se comunicado apenas por mensagem de texto e telefonemas e Hollande lhe enviou bombons e flores.

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