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    União Europeia congela bens de ex-presidente ucraniano

    DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

    06/03/2014 08h51

    A União Europeia (UE) congelou durante um ano os ativos do ex-presidente da Ucrânia Viktor Yanukovich, de seus filhos Alexander e Viktor, de quatro ex-ministros e de 11 funcionários do alto escalão do antigo governo supostamente responsáveis pelo desvio de fundos estatais, anunciou nesta quinta-feira o Diário Oficial da UE.

    A lista publicada inclui os ex-ministros do Interior, Vitaliy Zakharchenko; da Justiça, Olena Lukash; da Saúde, Raisa Bogatyrova e da Educação e Ciência, Dimitro Volodimirovich.

    Também figuram Mikola Azarov, que foi primeiro-ministro até janeiro de 2014, e seu filho Oleksi, assim como o ex-procurador-geral do país, Viktor Paulovich e seu filho Artem.

    Os nomes foram divulgados no dia em que se realiza em Bruxelas uma cúpula europeia extraordinária para tratar da situação na Ucrânia.

    A UE identificou as pessoas da lista como envolvidas no desvio de verbas públicas, segundo um comunicado do conselho, que explicou que as sanções incluem medidas para tentar recuperar esses fundos.

    Os 28 países do bloco também pretendem congelar os bens das pessoas responsáveis por violações de direitos humanos durante os recentes distúrbios, os mais violentos da história contemporânea da Ucrânia, mas, por enquanto, esse texto legal não foi finalizado ainda no Comitê Político e de Segurança da União Europeia (COPS), segundo fontes europeias.

    A Suíça já acordou no último dia 28 de fevereiro congelar os bens de 20 pessoas de nacionalidade ucraniana, entre elas Yanukovitch, seu filho Aleksander e outras pessoas de seu entorno político.

    CONFERÊNCIA EM ROMA

    Conferência internacional sobre a Líbia, que será realizada nesta quinta-feira em Roma para analisar o processo de transição neste país, servirá também para continuar o diálogo sobre como encontrar uma saída pacífica para a crise na Ucrânia.

    Assim como ocorreu ontem em Paris, em reunião preparatória para o evento de hoje, estão presentes em Roma o secretário de Estado americano, John Kerry, e o ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov. Está previsto que os dois voltem a se reunir.

    Kerry anunciou em Paris um "acordo para prosseguir as conversas com os russos e ucranianos" para tentar solucionar a crise.

    Enquanto isso, em Bruxelas, os chefes de Estado e de governo da UE realizam hoje uma cúpula para abordar a crise da Ucrânia e a ajuda financeira que darão a esse país, assim como as consequências da presença militar da Rússia na península da Crimeia.

    Participarão ainda da Conferência sobre a Líbia a nova ministra italiana das Relações Exteriores, Federica Mogherini, e os chanceleres líbio, Mohammed Abdulaziz; francês, Laurent Fabius; alemão, Frank-Walter Steinmeier; espanhol, José Manuel García Margallo, e israelense, Avigdor Lieberman.

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