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    Iraniana teria sido libertada após tentativa de se suicidar

    SAMY ADGHIRNI
    DE TEERÃ

    20/03/2014 03h06

    A iraniana Sakineh Ashtiani, que estava num limbo jurídico desde que um tribunal a poupou de ser morta apedrejada por supostamente ter traído o marido e colaborado com sua morte, teria sido libertada da prisão após tentar suicídio, segundo uma ONG.

    O Comitê Internacional contra o Apedrejamento, baseado na Europa, rejeita o anúncio, feito anteontem pelo Irã, de que Sakineh ganhou "licença" da prisão por "bom comportamento."

    "Ela deu um um jeito de juntar pregos e os engoliu. Foram necessárias oito operações para salvá-la", disse à Folha uma fonte do comitê.

    Segundo a fonte, autoridades decidiram libertá-la para não correr o risco de serem responsabilizados caso ela conseguisse se matar.

    A tentativa de suicídio foi reiterada à Folha, sob condição de anonimato, por um jornalista ligado à mídia estatal. Segundo ele, Sakineh quis se matar duas vezes.

    Sakineh, 46, foi condenada à morte por apedrejamento em 2006. Seu caso repercutiu no mundo todo, inclusive no Brasil, que ofereceu asilo a ela.

    A suposta libertação dela não foi confirmada oficialmente, tampouco a tentativa de suicídio.

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