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    Austrália diz que destroços de avião podem ter afundado

    DA REUTERS

    21/03/2014 12h15

    A equipe internacional que busca o avião da Malaysia Airlines no sul do oceano Índico terminou a sexta-feira sem novidades, e o vice-premiê da Austrália disse que supostos destroços avistados por satélite durante a semana podem ter afundado.

    Aviões e navios também retomaram as buscas no mar de Andaman, entre a Índia e a Tailândia, em áreas que já foram exaustivamente vasculhadas desde que o Boeing-777 desapareceu há quase duas semanas, na rota Kuala Lumpu entre Pequim, com 239 pessoas a bordo.

    Nenhuma peça do avião foi comprovadamente encontrada até agora, mas dois objetos que flutuavam numa remota área do sul do Índico foram consideradas uma pista factível pelo governo da Malásia, levando a uma frenética busca desde quinta-feira (20).

    Mas na sexta-feira as autoridades australianas disseram que a primeira aeronave a fazer busca na zona marítima onde os objetos foram avistados, cerca de 2.500 quilômetros a sudoeste de Perth, já estava voltando para a base sem nenhuma novidade.

    As imagens de satélite que captaram os possíveis destroços foram feira no domingo, mas só foram divulgadas na quarta-feira (19).

    "Algo que estava flutuando no mar há tanto tempo pode não estar mais flutuando", disse o vice-premiê Warren Truss a jornalistas em Perth. "Pode ter ido para o fundo."

    Mas as buscas continuam, e as aeronaves da Austrália, Nova Zelândia e EUA receberão reforços da China e Japão no fim de semana.

    "É praticamente o local mais inacessível que você pode imaginar na face da terra, mas se houver algo por lá vamos encontrar", disse o primeiro-ministro australiano, Tony Abbott, a jornalistas durante visita a Papua-Nova Guiné.

    "Agora, pode ser apenas um contêiner que caiu de um navio. Simplesmente não sabemos, mas devemos às famílias, amigos e entes queridos fazer tudo o que pudermos para tentar resolver o que ainda é um extraordinário enigma."

    A Índia anunciou o envio de dois aviões para as buscas no sul do Índico, além do envio de mais um avião e quatro navios ao mar de Andaman, onde o avião foi detectado pela última vez por um radar militar em 8 de março, a milhares de quilômetros da rota original rumo a Pequim.

    A busca pelo avião também continua em outras regiões, incluindo um amplo arco que vai do Laos ao Cazaquistão. Há suspeitas de que o avião pode ter sido vítima de sabotagem ou sequestro até mesmo pelos próprios pilotos, mas os investigadores não descartam um problema técnico.

    Nesta sexta, segundo o Guardian, foi divulgada a informação de que o avião carregava baterias de lítio-íon, consideradas cargas perigosas, pois podem pegar fogo caso não sejam transportadas corretamente.

    Alex Argozino/Editoria de Arte/Folhapress

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