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    Parentes de passageiros passam mal após confirmação de que o avião caiu

    DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS
    DE SÃO PAULO

    24/03/2014 17h07

    Parentes dos passageiros do voo MH370, desaparecido desde o último dia 8 (dia 7 em Brasília), precisaram ser atendidos em macas depois do anúncio do primeiro-ministro da Malásia de que o Boeing-777 teria caído no Oceano Índico segundo informações de satélite.

    Segundo a Malaysian Airlines, alguns parentes foram avisados da conclusão pessoalmente e outros por telefone. Além disso, a companhia enviou uma mensagem de texto a todos eles que dizia: "A Malaysia Airlines lamenta profundamente que temos que assumir sem sombra de dúvidas, que o [voo] MH370 foi perdido e que nenhuma das pessoas a bordo sobreviveu. Como você vai ouvir na próxima hora do primeiro-ministro da Malásia, agora temos de aceitar que todas as evidências sugerem que o avião caiu no sul do oceano Índico".

    No hotel em Pequim, onde alguns parentes estavam reunidos e receberam a notícia, o clima foi de desespero. Uma mulher se ajoelhou e gritava por seu filho, enquanto pelo menos duas pessoas –um idoso e uma mulher– foram socorridos em macas.

    Uma mulher saiu da sala de conferências gritando "onde está a prova? Vocês não confirmaram os objetos suspeitos [de pertencerem ao avião] para dizer que ninguém sobreviveu", segundo a CNN.

    Ainda de acordo com a CNN, um grupo de familiares esmagou a câmera de um jornalista.

    O premiê malasiano, Najib Razak , disse nesta segunda que uma nova análise dos dados de um satélite britânico confirmou que o avião foi em direção ao oceano Índico a oeste de Perth, no sudoeste da Austrália.

    Razak afirmou que a região é remota, sem possíveis bases de pouso próximas, e que, portanto, é possível concluir que a aeronave caiu.

    O governo da China pediu nesta segunda ao da Malásia para que lhe ceda "todas as informações e provas" que levaram à conclusão de que o avião caiu no oceano Índico.

    O voo MH370 decolou de Kuala Lumpur rumo a Pequim e desapareceu dos radares civis da Malásia 40 minutos depois.

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