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    Opositora diz que voltará à Venezuela e que continuará sendo deputada

    DA EFE

    24/03/2014 19h52

    A deputada opositora venezuelana María Corina Machado afirmou nesta segunda-feira em Lima que voltará "o mais rápido possível à Venezuela" para continuar com a luta contra o governo de Nicolás Maduro e assegurou que seguirá exercendo o cargo de legisladora.

    "Nós vamos lutar até vencer. O regime brutal de Nicolas Maduro acreditou que com esta repressão ia nos assustar, mas nos deu mais força. E a meus concidadãos quero dizer que minha luta segue e que não deixarei as ruas da Venezuela nem as do mundo para levar esta mensagem pela democracia e pela soberania nacional", disse María Corina aos jornalistas.

    Paolo Aguilar/Efe
    Opositora venezuelana María Corina Machado participa de seminário, em Lima
    Opositora venezuelana María Corina Machado participa de seminário, em Lima

    A deputada chegou hoje à capital peruana para participar de um seminário da fundação dirigida pelo escritor Mario Vargas Llosa, horas depois que o presidente da Assembleia Nacional de seu país, Diosdado Cabello, anunciou que perdeu sua condição de deputada.

    Cabello alegou que a perdeu por ter sido credenciada na sexta-feira passada como representante alternativa do Panamá perante a Organização dos Estados Americanos (OEA) para expor a situação de seu país.

    Maria Corína destacou que conhece "bem" seus deveres e seus direitos como deputada, cargo que, segundo disse, pensa seguir exercendo, e aconselhou Cabello a ler a Constituição nacional, pois "não tem faculdade nem a direção da Assembleia Nacional para destituir um deputado".

    A deputada ressaltou que a oposição não pede com os protestos que acontecem desde o dia 12 de fevereiro a mudança de uma pessoa, mas a "transformação de um modelo", que tem a ver com os valores humanos e a soberania nacional.

    A Venezuela está imersa em uma onda de protestos contra o governo de Maduro que deixou um balanço de 36 mortos, mais de 400 feridos e quase 2.000 detidos, a maioria dos quais já livres com medidas cautelares.

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