A mulher conhecida como "Assassina do Craigslist", acusada de atrair um homem para a morte usando um site de classificados, disse que dois outros homens responderam ao seu anúncio mas não foram aos encontros marcados, segundo uma entrevista que deu na cadeia e que foi publicada neste domingo.
Miranda Barbour, 19, que numa entrevista anterior disse ter matado ao menos 22 pessoas que conheceu por meio do site, disse que as autoridades poderiam encontrar evidências nas cidades de Big Lake, no Alasca, Mexico Beach, na Flórida, e Raleigh, na Carolina do Norte. A entrevista foi publicada pelo jornal "Sunbury Daily Item".
"Estão procurando corpos inteiros", ela disse ao repórter Francis Scarcella. "Não vão encontrar. Mas encontrarão partes de corpos."
Ela e seu marido, Elytte Barbour, 22, negaram ter participado do esfaqueamento e estrangulamento, em novembro, de Troy La Ferrara, 42. O corpo dele foi encontrado num beco de Sunbury.
Caso sejam condenados, eles podem receber pena de morte.
A promotoria afirma que o casal usou o Craigslist para atraí-lo para um encontro, oferecendo sexo, num estacionamento de shopping center. Numa entrevista ao mesmo jornal, publicada em fevereiro, Miranda Barbour disse participar de uma seita satânica.
As autoridades manifestaram ceticismo em relação às afirmações de que ela é uma assassina em série, lembrando de sua pequena estatura e da falta de evidências que o corroborem.
Na entrevista deste domingo, Barbour disse que marcou encontro com outros dois homens que responderam ao seu anúncio, mas eles não compareceram e com isso escaparam de serem mortos.
"Eu tentei algumas vezes, mas não deu certo", ela disse, na entrevista dada na prisão feminina de segurança máxima onde está presa.
Ela afirma que jogou partes do corpo de uma vítima em Big Lake, no sul do Alasca, perto da cidade de Wasilla, onde ela já morou. Outro corpo esquartejado foi deixado em Mexico Beach, na Flórida, e um terceiro cadáver, aparentemente intacto, foi abandonado numa estrada próximo a Raleigh, na Carolina do Norte.
Segundo o jornal, as polícias das três cidades não localizaram assassinatos não-solucionados nas épocas descritas por Barbour.