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    Influência de Uribe deve definir 2º turno na Colômbia, dizem analistas

    SYLVIA COLOMBO
    ENVIADA ESPECIAL A BOGOTÁ

    25/05/2014 19h52

    Analistas políticos ouvidos pela Folha concordam que a influência do ex-presidente Álvaro Uribe (2002-2010) deve definir o segundo turno das eleições.

    Todos os cinco presidenciáveis tiveram ou mantêm vínculos com ele. Assim, seja por lealdade ou justamente para marcar a rivalidade, a relação com o ex-mandatário será definidora do resultado final.

    Zuluaga, seu preferido desta vez, foi seu ministro da Economia. Santos e Maria Lúcia, seus ministros de Defesa, enquanto Peñalosa teve seu apoio quando concorreu à prefeitura de Bogotá, em 2011, e Clara López foi sua namorada nos anos 70.

    "Juan Manuel Santos quiz semear a ideia de que essa campanha era sobre a paz. Não é. Está cada vez mais claro que se trata de um plebiscito pela volta ou não de Uribe ao poder", diz a jornalista Juanita León, editora do site "La Silla Vacía".

    Por enquanto, nenhum candidato declarou abertamente seu apoio, mas espera-se que o representante dos verdes, Peñalosa, e a esquerdista Clara López juntem-se a Santos, enquanto Marta Lucía apoie Zuluaga.

    "Isso significa mais votos para Santos, portanto conquistar os votos dos que se abstiveram ou votaram em branco passa a ser o grande desafio deste segundo turno", diz o cientista político Dario Acevedo.

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