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    Ministro indiano gera nova polêmica ao defender fim da educação sexual

    DA EFE

    27/06/2014 17h43

    O ministro da Saúde da Índia, Harsh Vardhan, gerou uma nova polêmica ao defender a proibição da educação sexual nas escolas do país, sendo que, nesta semana, ele já havia contestado o uso de preservativos para exaltar a fidelidade no casamento.

    "A chamada 'educação sexual' tem que ser proibida. A ioga, sim, deve ser obrigatória nos centros escolares", sugeriu o ministro de Saúde e Bem-estar Familiar em um documento divulgado em seu site.

    O documento em questão gerou uma nova polêmica no país, a segunda relacionada às opiniões do ministro na semana. Isso porque, na última terça-feira (24), Vardhan causou um grande alvoroço ao dizer que, apesar do preservativo ser um método seguro para evitar doenças sexualmente transmissíveis, a maior segurança é a fidelidade dentro do casamento.

    Em seu site, o ministro se mostra partidário de reforçar o ensino da cultura tradicional nas escolas, não só em relação a matérias como a música indiana, mas especialmente sobre "patriotismo, cuidados sanitários - o que inclui a educação sexual -, consciência social e espiritualidade".

    Diante das críticas aos seus planos na imprensa, o político do hinduísta BJP, partido que governa na Índia com maioria absoluta há um mês, se manifestou através de sua conta no Twitter.

    "Estou contra a 'chamada' educação sexual' introduzida em 2007 pelo governo anterior (liderado pelo Partido do Congresso, agora na oposição). Não da educação sexual em si, mas contra a rudeza e vulgaridade", argumentou.

    Na rede social Facebook, o ministro acrescentou que "a grosseria e a representação gráfica de símbolos culturalmente censuráveis manifestadas no chamado programa de educação sexual do Executivo anterior não podem ser chamados educação sexual".

    Os conteúdos educativos devem ir "contra a discriminação sexual, a gravidez precoce, a proliferação da Aids ou a dependência da pornografia", concluiu o político.

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