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    Três suspeitos teriam confessado assassinato de jovem palestino

    DE SÃO PAULO
    DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

    07/07/2014 10h40

    Pelo menos três dos seis israelenses presos sob suspeita de terem assassinato um adolescente palestino confessaram sua participação no crime, revelaram fontes policiais nesta segunda-feira (7).

    Os suspeitos também já teriam participado da reconstituição do crime. Mohamed Abu Khder foi encontrado queimado na última quarta (2), em Jerusalém.

    A suspeita é que sua morte foi uma vingança pelo assassinato de três adolescentes israelenses sequestrados na Cisjordânia. Os corpos foram encontrados no dia 30.

    As mortes causaram um aumento de tensão entre o grupo radical Hamas e o governo de Israel. O primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu, acusa a organização –que controla a Faixa de Gaza– de estar por trás das mortes dos adolescentes judeus.

    O Hamas, por sua vez, disse em comunicado em seu site que os "inimigos sionistas pagarão um alto preço", segundo o jornal "New York Times".

    O grupo disse que quatro de seus militantes morreram devido aos ataques aéreos que o Exército israelense faz em Gaza. Outros dois estariam desaparecidos.

    Israel disse em um comunicado que havia atacado "nove posições terroristas e pontos de lançamento de foguetes na Faixa de Gaza".

    Desde a noite de domingo, ao menos 14 mísseis atingiram o sul de Israel. Um dos foguetes atingiu os bairros periféricos da cidade de Beersheva, a capital do deserto de Neguev, a 50 km da Faixa de Gaza, sem deixar vítimas.

    Também foram registrados novos protestos. "Cerca de 110 pessoas foram detidas durante a noite por perturbar a ordem pública, lançar pedras, destruir mobiliário urbano e atacar as forças de ordem", indicou à agência AFP Luba Samri, porta-voz da polícia de Israel.

    'CABEÇA FRIA'

    Netanyahu, se comprometeu a "fazer o necessário para recuperar a paz e a segurança" no sul de Israel".

    Ele também pediu calma aos aliados. "Num momento como esse, devemos agir de forma responsável e com a cabeça fria para nos abster de declarações duras e impetuosas".

    As desavenças sobre as ações em Gaza levou o ministro de Relações Exteriores de Israel, o nacionalista Avigdor Lieberman, a anunciar que seu partido vai abandonar a aliança com o Likud, de Netanyahu –mas se manterá no governo.

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